Proyecto de Educación Infantil en América Latina y el Caribe: con foco en la infantilización de la pobreza y la intersectorialidad
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i63.1749Palabras clave:
pobreza, organismos multilaterales, políticas sociales, políticas educativas para niñosResumen
En este trabajo, abordamos las políticas vigentes dirigidas a la Educación Infantil en América Latina y el Caribe como forma de combatir las crisis del capital, recomendadas por organismos multilaterales (OM). Buscamos analizar el proyecto educativo de la niñez latinoamericana y caribeña y sus intenciones, especialmente con miras a atender, estratégicamente, las crisis capitales de los últimos años. En tanto, destacamos el papel de la CEPAL y la UNESCO con el surgimiento de discursos sobre la infantilización de la pobreza y la intersectorialidad, asociada a estrategias de focalización de acciones y políticas sociales, entre ellas, la educación y las acciones no formales como medio de contención de crisis. El método de investigación escogido para analizar el fenómeno se basa en el materialismo histórico, ya que la naturaleza del objeto está orgánicamente ligada al movimiento socioeconómico e histórico que lo rodea. En conjunto con el procedimiento analítico-científico propuesto, el carácter cualitativo de la investigación permite la interpenetración de opuestos a través de la investigación documental, utilizando variables primarias y secundarias en documentos oficiales, parlamentarios y judiciales. En el análisis de los programas a nivel local, examinamos el Marco Legal pela Primeira Infância (BRASIL, 2016), que demostró que la infantilización de la pobreza y la intersectorialidad en Brasil es producto de relaciones contradictorias, utilizadas, sobre todo, como estrategias para convirtiendo lo ideológico en natural. Encontramos que el proyecto de educación infantil está íntimamente ligado a la naturalización de la pobreza y sus formas de mantenimiento, sumando el binomio educación-economía de las redes entre Estado y Mercado como forma de gestionar la pobreza y producir el nuevo ethos individualista y el esfuerzo personal de habilidades.
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