https://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/issue/feedSérie-Estudos - Periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCDB2024-11-22T00:00:00-03:00Mestrado e Doutorado em Educaçãoruth@ucdb.brOpen Journal Systems<p><strong> </strong></p> <p><strong> Qualis A3 em Educação</strong></p> <p><strong> <img src="/public/site/images/maria321/Capa_424x600_px.jpg" alt=""></strong></p> <p><strong> </strong></p>https://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/2017Editorial2024-10-08T09:39:59-03:00Equipe Editorialeditora@ucdb.br2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Equipe Editorialhttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1886A educação das relações étnico-raciais e a sociologia escolar: perspectivas de uma pesquisa-ação na periferia de Belo Horizonte2024-05-05T11:34:20-03:00Carolina Nunes Dinizcarolnunesdiniz1@gmail.comKatiuscia Cristina Vargas Antuneskatiuscia.vargas@educacao.ufjf.br<p>O artigo apresenta os resultados de uma pesquisa de mestrado que se debruça sobre a temática da educação das relações étnico-raciais e o ensino de Sociologia na Educação Básica. Buscamos ressaltar o potencial da Sociologia escolar no que se refere à abordagem de conceitos e teorias que dialogam diretamente com a temática da educação das relações étnico-raciais, alinhada à uma educação problematizadora e ao cumprimento da Lei n. 10.639/03. Estabelecemos um diálogo com Nilma Gomes (2017), que reconhece a Lei n. 10.639/03 como uma conquista importante, mas que traz a necessidade de uma ponderação no que diz respeito à sua efetivação; Petronilha Silva (2007), que chama atenção para um descomprometimento com uma visão plural de sociedade, a partir de uma leitura sobre políticas curriculares; e bell hooks (2013), que tece importantes contribuições sobre a humanização do espaço escolar. A metodologia da pesquisa constituiu-se numa pesquisa-ação crítico colaborativa, realizada em uma escola pública periférica na cidade de Belo Horizonte. Os resultados apontam para a potencialidade da Sociologia escolar no trato da educação das relações étnico-raciais enquanto disciplina que conta com amplas possibilidades de elaboração de propostas pedagógicas, a partir de estratégias que deem espaço para a mobilização dos saberes construídos pela população negra.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carolina Nunes Diniz, Katiuscia Cristina Vargas Antuneshttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1876Marcos históricos da Educação Escolar na Comunidade Remanescente de Quilombo Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, Poconé, MT2024-01-10T10:38:17-03:00Luciano da Silva Pereiraluciano.profufmt@gmail.com<p>O presente texto tem como objetivo descortinar a luta, pela educação escolar, de moradores da Comunidade Remanescente de Quilombo Nossa Senhora Aparecida do Chumbo, localizada na região do município de Poconé, MT, entre os anos de 1960 e 1980. Metodologicamente, a pesquisa insere-se na abordagem qualitativa, utilizando o método etnográfico e história oral, em diálogo com Denzin e Lincon (2006), Geertz (2008) e Alberti (2013). Os principais instrumentos de coleta de dados foram: observação participante, entrevistas semiestruturadas, caderno de campo e entrevista a partir de três moradores da comunidade quilombola. Neste período, apesar de a maioria da população do Brasil residir no meio rural, não existiam políticas públicas suficientes que contemplassem suas necessidades globais e, especialmente, suas necessidades formativas. Diante disso, embora não haja registro oficial, havia pessoas que lutavam, isoladamente, pelo acesso à escolarização na Comunidade do Chumbo. Os relatos revelaram que o protagonismo destas pessoas foi fundamental para a implantação da primeira escola da comunidade, pois percebiam a educação como possibilidade de se conquistar a promoção pessoal, social e econômica.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luciano da Silva Pereirahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1934Escrevivências de uma professora negra: saberes ancestrais no município de João Neiva2024-03-26T20:53:52-03:00Magna Motamagnacolatina@yahoo.com.brAndreia Teixeira Ramosandreiaramos.sankofa@gmail.com<p>O objetivo deste artigo é apresentar as <em>escrevivências</em> de uma mulher negra, professora aposentada, com base nos saberes ancestrais, especialmente acerca do Congo, que é uma expressão cultural secular do Estado do Espírito Santo (ES). Para alcançar o objetivo proposto, foi usada a metodologia da pesquisa documental e bibliográfica e a pesquisa narrativa, a partir das conversas realizadas com moradoras antigas do município de João Neiva, ES. Nesse sentido, foi possível conhecer as histórias da população negra que habita o município e que está invisibilizada nos livros oficiais. Com as narrativas produzidas, fortalecemos o sentimento de pertencimento, de saber de onde viemos e o reconhecimento de uma sabedoria ancestral que tem nos movido até aqui. Desse modo, reescrevemos as nossas histórias e valorizamos as memórias do povo negro. Assim, reafirmamos a importância de cumprir as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 com a realização de uma educação antirracista, com foco no tema da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena nos cotidianos escolares.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andreia Teixeira Ramos, Magna Motahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1879Círculos Epistemológicos como dispositivo de formação para Educação das Relações Étnico-Raciais na EJA Campo2024-01-17T08:38:30-03:00Rosiane Souza Santosrosianerose30@gmail.comIdalina Souza Mascarenhas Borghiismborghi@ufrb.edu.br<p>O presente estudo tem como objetivo refletir acerca dos Círculos Epistemológicos enquanto dispositivo de formação de Educadores para a Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) na EJA Campo. A metodologia adotada neste estudo foi a abordagem qualitativa, ancorada nos princípios da pesquisa participante, utilizando como dispositivo de pesquisa os círculos epistemológicos, que possuem caráter investigativo e formativo. Os educadores sinalizaram a violência nos territórios pela divisão de terras de forma equitativa, que o currículo da escola não atende aos sujeitos do campo e que, quando a escola utiliza currículo urbano e conduz suas práticas na perspectiva urbanocêntrica, ela interfere diretamente na construção das identidades dos estudantes. Reconhecem também que a desigualdade étnico-racial é histórica e precisamos mudar este quadro. Concluímos que os Círculos Epistemológicos podem se constituir um dispositivo de formação e autoformação, contribuindo significativamente para a formação continuada de professores na perspectiva da ERER na EJA Campo, pois, enquanto dialogaram sobre os eixos propostos, os professores discutiram conceitos fundantes para a Educação das Relações Étnico-Raciais e a EJA Campo, problematizando suas práticas.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rosiane Souza Santos, Idalina Souza Mascarenhas Borghihttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1897Teoria da Afrocentricidade: elementos epistemológicos para um currículo afrocentrado2024-02-19T11:27:59-03:00Cledson Severino de Limacledsonfugao@hotmail.comMaria da Conceição dos Reiscecareis@hotmail.com<p>Este texto é um fragmento teórico de uma pesquisa de mestrado em Educação e está baseado pelos estudos da Teoria da Afrocentricidade de Asante (2014) e Mazama (2012). Em síntese, essa teoria contribui para interpretarmos a realidade atual, que se organiza a partir de uma visão eurocêntrica, e reformulá-la, pondo a História negra no centro do debate. Com base nisso e nesses autores, temos como objetivo geral apresentar os elementos centralidade/marginalidade, localização e agência da Teoria da Afrocentricidade como constructos de um currículo afrocentrado, bem como, especificamente, detalhar esses três aspectos epistêmicos e entender alguns apontamentos sobre as condições pedagógicas e científicas para uma educação afrocentrada e antirracista. Para tanto, apresentamos um recorte do método bibliográfico utilizado na pesquisa principal, apresentando um diálogo entre diferentes autores que contribuem com a teoria em evidência. Argumenta-se, enquanto resultado da incursão bibliográfica, que há predominância da hegemonia europeia na forma das pessoas, principalmente as negras, compreenderem o mundo; além de haver influência eurocêntrica na educação, dificultando que esta se torne afrocentrada e antirracista. Por fim, consideramos que a Teoria da Afrocentricidade permite a proposição de outra opção à epistemologia europeia.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cledson Severino de Lima, Maria da Conceição dos Reishttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1903Autoetnografia negra feminista: epistemologias e subjetividades para um currículo antirracista2024-02-19T11:26:10-03:00Maria Simone Euclidesmaria.euclides@ufv.brJoselina da Silvajoselinajo@yahoo.com.br<p>Dialogar sobre as relações étnico-raciais ainda não é um debate que possamos situar como encerrado, haja vista a continuidade de práticas racistas e discriminatórias presentes na sociedade. Inúmeros são os casos de racismos individuais e institucionais que acometem grande parte da população brasileira. É fato que temos avançado, desde a intensiva atuação dos movimentos negros, bem como do ativismo e agência de negros e negras a favor de uma sociedade livre do racismo, da discriminação e do preconceito racial. Sem pretender desconsiderar as ações já emergentes no campo da luta contra o racismo na esfera da educação formal, este artigo busca trazer contribuições e reflexões no âmbito do potencial das autoetnografias negras como um caminho epistemológico, teórico e metodológico em prol de um currículo escolar enegrecido e enegrecedor. Assim, o presente texto visa trazer apontamentos sobre como podemos utilizar as autoetnografias negras como referencial na e para uma educação antirracista, colocando ao centro vozes discentes e docentes na construção de outros caminhos possíveis, que lhes caibam, conheçam e reconheçam.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria Simone Euclides, Joselina da Silvahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1867Cultura visual antirracista: alteridade e diferença nas políticas curriculares, artísticas e pedagógicas2024-04-15T09:17:11-03:00João Balisceivjbaliste@gmail.comEmanuelle Dalécio da Costara123828@uem.br<p>Tendo em vista episódios de racismo e machismo cometidos em espaços escolares, que, inclusive, vitimizam professoras e demais trabalhadoras, levantamos uma série de questionamentos: como os currículos escolares se envolvem na produção de alteridade e diferença? Quais noções de normalidade esses documentos engendram? A quem elas interessam? Para responder essas perguntas, este artigo tem como objetivo apresentar o currículo como um artefato cultural em disputa e responsável pela produção de identidades e diferenças afetas às questões étnico-raciais. As pesquisas desenvolvidas no bojo dos Estudos Culturais e dos Estudos Étnico-Raciais nos auxiliaram no desenvolvimento desse objetivo. No que diz respeito à estrutura, a pesquisa, de cunho bibliográfico, teve o desenvolvimento dividido em duas seções. Na primeira, debatemos sobre as questões políticas que atravessam o currículo escolar, caracterizando-o como um artefato cultural em disputa. Na segunda, investigamos as violências combinadas e concomitantes, decorrentes do machismo e do racismo, aproximando-nos de um episódio de preconceito manifestado em um espaço escolar.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 João Baliscei, Emanuelle Dalécio da Costahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1902Confluências quilombolas no curso de Pedagogia por meio do filme Aruanda2024-01-10T11:11:43-03:00Fábio José Paz Rosafabiojp83@yahoo.com.br<p>Este artigo apresenta as experiências vivenciadas em uma pesquisa de produtividade por meio do filme <em>Aruanda </em>(1960), de Linduarte Noronha, em um curso de Pedagogia, no início do contexto pandêmico de 2020. A partir de uma perspectiva decolonial quilombola e do conceito de confluências, recorremos à metodologia da Análise Criativa como possibilidade de desenvolver, por meios das estéticas audiovisuais, outras epistemologias corpóreas, territoriais e históricas em conexão com os elementos naturais evidenciado na obra fílmica. Para além da ressignificação desses conceitos, compreendemos a necessidade de constituir a formação em Pedagogia a partir dos conhecimentos suscitados por intelectuais negras, em nosso caso, as mulheres quilombolas, bem como a constante necessidade de produzir currículos afrorreferenciados na formação docente e no cotidiano da sala de aula de futuras professoras, para o trabalho pedagógico com as diversidades.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fábio José Paz Rosahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1891A escrevivência de professoras negras: Educação Infantil e relações étnico-raciais2024-03-22T13:54:56-03:00Adrielle Karoline de Sousa Lisboadriellelisboa@gmail.comMaria Tereza Goudard Tavaresmtgtavares@yahoo.com.brRoberta Dias de Sousabetadias3112@gmail.com<p>O presente artigo traz à tona, por meio da ferramenta metodológica da <em>escrevivência</em> (Machado; Soares, 2017), os relatos de experiência de duas professoras negras das classes populares que atuam em espaços públicos de Educação Infantil. São espaços situados em municípios distintos, tais como Niterói e Nilópolis, que, embora com cenários diferenciados, apresentam-nos desafios cotidianos, sobretudo no que diz respeito às práticas racistas na escola. A partir disso, o objetivo é ampliar as discussões sobre as microações afirmativas (Jesus, 2004) que emergem nesses espaços, diante da prática pedagógica de mulheres negras, professoras e pesquisadoras comprometidas com uma pedagogia engajada (hooks, 2017), como um movimento de ativismo político nos espaços escolares. Atuamos, respectivamente, como professora e orientadora pedagógica, tendo como similaridade formas de atuar críticas aos padrões racistas existentes na sociedade. Nosso trabalho consiste em gerar resistências nos espaços escolares e contornar o absenteísmo ainda presente nos fazeres docentes. Buscamos criar oportunidades no cotidiano escolar e implementar diferentes estratégias para nos contrapor às práticas racistas, em busca de uma educação que favoreça uma identidade positiva para as crianças negras, propondo outros modos de ser e estar no mundo para crianças negras e não negras. Como apontamentos finais, trazemos a necessidade de continuarmos o debate antirracista nas escolas referenciadas, ampliando as microações afirmativas nos seus cotidianos.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adrielle Lisboa, Maria Tereza Goudard Tavares, ROBERTA Dias de Sousahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1920Partilhas negras: por um exercício antirracista e pluriversal na formação em Psicologia 2024-02-16T13:10:39-03:00Anna Thereza Vargas Gracilianoannathereza12@gmail.comLuciana Rodrigueslurodrigues.psico@gmail.com<p>A partir de nossas experiências como duas mulheres negras que habitam o espaço de formação em Psicologia em uma universidade federal do sul do país - uma como graduanda, a outra como docente - buscamos nesse artigo tecer diálogos sobre a formação neste campo, convidando você que nos lê a perceber e interrogar os efeitos da sustentação das lógicas e heranças coloniais no cotidiano acadêmico que atravessam corpos como os nossos. Como nos convoca Audre Lorde (2020), ao considerarmos a inteireza de nossos corpos como ética de nossa política de escrita, produzimos esse texto encharcado de nossos próprios corpos e o que eles contém - nossas experiências e pensares-sentires; um corpo-experiência. Para tanto, lançamos mão de um correio de cartas entre nós (e com vocês), inspiradas na cartagrafia (Battistelli, 2022) pela qual afirmamos uma política de escrita que se compõe com cartas-ensaios-textos. Nesse caminho, destacamos a necessidade de enegrecer e encantar a universidade para que possamos sustentá-la na e como pluriversidade.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Anna Thereza Vargas Graciliano, Luciana Rodrigueshttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1850O papel do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO) na construção de uma educação antirracista2024-03-31T10:36:56-03:00Heverton Luis Barros ReisHEVERTONBARROSREIS@GMAIL.COMOlívia Netaolivia.neta@ufrn.br<p>O Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO) é um acervo público e gratuito, que tem como missão valorizar a história, a memória e as culturas negras africanas e afro-brasileira. Neste sentido, objetiva-se refletir sobre a educação antirracista promovida pelo IPEAFRO, dando visibilidade ao acervo do instituto. O objetivo associa-se à pergunta: como o IPEAFRO promove uma educação antirracista? Pelas análises do IPEAFRO, estima-se uma nova história do negro no ensino brasileiro, em especial, pelo realce da trajetória e do legado de Abdias Nascimento nas lutas contra o racismo ao longo do século XX, expresso nos variados documentos do acervo. Por fim, espera-se contribuir para a divulgação do acervo e servir como aliado para o ensino das histórias e culturas africanas e afro-brasileiras. </p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Heverton Luis Barros Reis, Olívia Netahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1988O Cursinho Pré-Vestibular Zumbi dos Palmares e a construção da identidade de mulheres negras2024-09-02T11:19:19-03:00Luzia Arapecida do Nascimentoluzia_iuri@hotmail.comJosé Licínio Backesbackes@ucdb.br<p>O artigo tem como objetivo mostrar a importância que o Cursinho Pré-Vestibular Zumbi dos Palmares tem para a construção da identidade de mulheres negras. Para darmos conta do objetivo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinco mulheres negras que frequentaram o Cursinho e se formaram na educação superior. A análise deu-se de forma qualitativa, com base nos autores do campo dos estudos étnico-raciais. No primeiro momento, situa-se a análise, considerando-se a luta histórica do movimento negro e, em especial, das mulheres negras contra o racismo e em defesa da construção positiva da identidade negra. Em seguida, apresentam-se os resultados da pesquisa de campo. Pela análise efetuada, observa-se que o Cursinho Pré-Vestibular Zumbi dos Palmares contribuiu positivamente para a construção da identidade das mulheres negras entrevistadas: algumas apontaram que houve contribuição para a construção da identidade positiva como mulher negra em sua família, e outras deram grande destaque ao Cursinho nessa construção.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 LUZIA APARECIDA DO NASCIMENTO, José Licínio Backeshttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1889O cânone literário e (não)decolonial na formação docente: a interculturalidade crítica do currículo de mulheres negras2024-09-30T20:15:17-03:00Mariana Saturnino dos Santossantos.marry_@hotmail.comGildeane Hilgley Alves da Silvagildeanehilglley@gmail.comSuzana Mary de Andrade Nunessuzanamary@hotmail.com<p>Neste estudo, pretendemos refletir sobre as causas que levam à ausência das mulheres negras no cânone literário desde o evento de (des)escravização do negro, de tal modo, nos projetos políticos educacionais voltados ao currículo no ensino fundamental até a segunda década do século XXI. Para tal, detemo-nos nas tendências da interculturalidade do currículo, além dos debates em torno da (não)decolonialidade em alinhamento com as teorias do sul. A Pesquisa Qualitativa faz um levantamento de obras literárias de autoria de mulheres negras, com as quais marcam o movimento de luta antirracista, por meio do reconhecimento da História da Arte e Literatura Brasileira. Percebemos que a ausência das mulheres negras no cânone literário está diretamente ligada a sistemas simbólicos e a colonialidade do poder do saber. Todavia, essa temática tem sido posta em debates, o que passou a dar voz às mulheres negras, destacando-se quatro nomes, neste nosso estudo, e suas respectivas obras para representar a importância da literatura feminina afrodescendente e decolonial. Em ênfase, destacamos as obras de Esperança Garcia, Maria Carolina de Jesus, Maria Firmina dos Reis e Conceição Evaristo, cuja relevância pode ser considerada como o resgate da cultura das identidades negras no Brasil.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mariana Saturnino dos Santos, Gildeane Hilgley Alves da Silva, Suzana Mary de Andrade Nuneshttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1912Percepções de crianças e pré-adolescentes sobre o Transtorno do Espectro Autista2024-09-30T20:51:54-03:00Isadora Diasisadora.sf.dias@unesp.brMaewa Martina Gomes da Silva e Souzamaewa.martina@unesp.brAline de Novaes Conceiçãoalinenovaesc@gmail.com<p>Este artigo objetivou analisar a percepção de crianças e pré-adolescentes sobre o Transtorno do Espectro Autista. Participaram 31 alunos da região Nordeste do país, matriculados no Ensino Fundamental nos anos iniciais, sendo do gênero masculino e feminino, com idade entre 6 e 11 anos. O estudo foi baseado em um questionário elaborado por Souza (2010), composto por 24 questões. Os resultados mostraram que, apesar de altas taxas de desconhecimento encontradas, há um entendimento da maioria dos alunos sobre a necessidade de inserir as pessoas com Transtorno do Espectro Autista no convívio social e nos ambientes comuns. Entretanto, foi encontrada uma taxa considerável de pessoas que são desfavoráveis ao convívio com esse público, mostrando o quanto é urgente a conscientização dentro dos ambientes escolares a respeito do tema abordado neste artigo. Ao longo do estudo, foi encontrada dificuldade na tratativa do tema autismo, mesmo dentro dos ambientes escolares, onde o convívio é diário. Tendo em vista que o desconhecimento a respeito do autismo é alto, sem as concepções adequadas sendo passadas aos estudantes, estes podem desenvolver concepções equivocadas e até preconceituosas a respeito do transtorno. Por isso, é necessário que um trabalho de conscientização seja feito, tendo como objetivo desenvolver as concepções adequadas e difundir o conhecimento a respeito do tema autismo.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Isadora Dias, Maewa Martina Gomes da Silva e Souza, Aline de Novaes Conceiçãohttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1804Panorama da educação ambiental não formal em unidades de conservação em Mato Grosso do Sul2024-10-07T09:48:47-03:00Verônica Maria Bezerra Guimarãesveroniguima@gmail.comCarolina Lie Okazachi Ferreiracarolina.ferreira093@academico.ufgd.edu.br<p>As unidades de conservação constituem espaços imprescindíveis para a conservação da biodiversidade e para a realização de pesquisas científicas e de saberes tradicionais. Além disso, são espaços em que a educação ambiental pode ser desenvolvida como um mecanismo de transformação individual e coletivo, estimulando o vínculo e a conexão afetiva com o lugar. A presente pesquisa teve como objetivo investigar as práticas de educação ambiental não formal em unidades de conservação em Mato Grosso do Sul. Para tal, foi realizada uma pesquisa empírica através da técnica de entrevista semiestruturada, analisando-se qualitativamente o contexto em que está inserida a educação ambiental não formal nos espaços identificados. Do levantamento realizado, foram selecionadas sete unidades de conservação e construídos seis eixos temáticos, com base no roteiro guia, para orientar as análises e os resultados da pesquisa. São eles: práticas de educação ambiental não formal; envolvimento com a comunidade diante da promoção da educação ambiental; envolvimento coletivo por meio de parcerias e redes integradas; desafios na promoção da educação ambiental; impacto da pandemia, em decorrência da disseminação do coronavírus, nas atividades e no conhecimento da educação ambiental crítica.</p>2024-11-22T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Verônica Maria Bezerra Guimarães, Carolina Lie Okazachi Ferreira