https://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/issue/feedSérie-Estudos - Periódico do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCDB2024-05-16T14:20:10-03:00Mestrado e Doutorado em Educaçãoruth@ucdb.brOpen Journal Systems<p><strong> </strong></p> <p><strong> Qualis A3 em Educação</strong></p> <p><strong> <img src="/public/site/images/maria321/Capa_424x600_px.jpg" alt=""></strong></p> <p><strong> </strong></p>https://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1810Implicações da Prova Cuiabá no processo de avaliação de desempenho docente no município de Cuiabá, MT2024-02-07T07:42:42-03:00Jucileia Nascimento de Oliveirajucileia.nascimento@gmail.comDanilo Garcia da Silvadanilogsilvas@gmail.com<p>Este texto, recorte de uma pesquisa maior, em nível de mestrado, que está em andamento, direciona para as implicações da Prova Cuiabá no processo de avaliação de desempenho docente. Partimos da seguinte problemática: como os resultados da Prova Cuiabá estão repercutindo no processo de Avaliação de Desempenho Profissional dos professores da rede pública municipal de Cuiabá, MT? Desta maneira, objetivamos compreender e evidenciar qual a relação dos resultados da Prova Cuiabá com a Avaliação de Desempenho Profissional dos professores da rede pública municipal de Cuiabá. Com abordagem qualitativa, o estudo baseia-se na análise de fontes documentais constituídas por legislações, portarias, política educacional Escola Cuiabana, Plano Municipal de Educação, contratos e orientativos, obtidos em arquivos públicos. Para nos aproximarmos de pesquisas que discutem o conceito de Avaliação Institucional, bem como os desafios e questionamentos na sua implementação, realizamos uma pesquisa de cunho bibliográfico em bases de dados científicas. Inferimos que a Avaliação Institucional, Prova Cuiabá e Avaliação de Desempenho Docente são oriundas de metas e estratégias do Plano Municipal de Educação, as quais visam ao aumento do IDEB. Percebemos que a Prova Cuiabá está integralmente relacionada à Avaliação Institucional do supracitado município, onde seu resultado implica na avaliação acadêmica de cada turma e, consequentemente, a partir de 2022, deságua na dimensão pedagógica da Avaliação de Desempenho Profissional.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jucileia Nascimento de Oliveira, Danilo Garcia da Silvahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1913Estratégias inclusivas em escolas particulares da região do ABC Paulista2024-03-04T11:28:11-03:00Nonato Assis de Mirandamirandanonato@uol.com.brMaria do Carmo Romeiro maria.romeiro@online.uscs.edu.brPriscila Castro Garciapriscila.garcia@uscsonline.com.br<p>O reconhecimento de que a diferença faz parte da constituição do ser humano permite problematizar os modelos educacionais pautados na concepção de homogeneizar o processo de ensino e aprendizagem. Em consonância com a construção de uma sociedade mais equitativa e acolhedora, os professores tendem a assumir práticas pedagógicas inclusivas que atendam estudantes com ou sem deficiência. Nesse sentido, este estudo, de natureza exploratória, objetivou evidenciar as estratégias pedagógicas que promovem práticas inclusivas específicas como potencializadoras de aprendizagem, mesmo que em ritmos diferentes. Para isso, o estudo utilizou da abordagem qualitativa de coleta de dados, por meio de entrevistas semidiretivas com professoras da educação infantil e do ensino fundamental (anos iniciais) de escolas privadas do ABC Paulista. Os dados primários obtidos por meio das entrevistas foram gravados, transcritos e analisados na perspectiva da leitura crítica. Os depoimentos das professoras evidenciaram que as práticas pedagógicas mais presentes no cotidiano das escolas expressam muitas vezes propostas pedagógicas reducionistas que desconsideram as especificidades dos estudantes com necessidades educacionais especiais. A proposição de estratégias inclusivas em prol da inclusão desses estudantes em sala de aula ainda é um desafio para as professoras das escolas particulares. Em geral, esses desafios mostram-se mais presentes nas escolas que fazem uso de sistemas apostilados, os quais nem sempre favorecem adaptações curriculares, estratégia fundamental para favorecer um melhor aproveitamento no processo educacional dos estudantes com necessidades educacionais especiais.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Nonato Assis de Miranda, Maria do Carmo Romeiro , Priscila Castro Garciahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1853Gestão escolar em contexto vulnerável: gerenciando dados em prol da justiça social2024-03-04T11:40:50-03:00Alessandra Cristina Matheus de Paiva-Pereira alessandra.pereira@uscsonline.com.brMarco Wandercilmarco.wandercil@gmail.comPaulo Sérgio Garcia paulo.garcia@online.uscs.edu.brLuís Lopes Nascimento luis.nascimento1@uscsonline.com.br<p>O presente artigo tem como objetivo compreender como gestores de escolas localizadas em regiões de alta vulnerabilidade social conciliam os imperativos do gerencialismo às demandas necessárias à justiça social; além disso, contextualiza a aplicação desses princípios nos processos educacionais. Por meio de uma pesquisa de natureza exploratória e analítico-descritiva, apresenta uma análise proveniente de respostas de gestores de escolas públicas estaduais da região metropolitana do Grande ABC Paulista. Os resultados do estudo apontaram indícios que convergem para a articulação de uma liderança educacional não centralizadora, formada por sujeitos que compreendem o trabalho da gestão escolar como uma relação colaborativa e corresponsável, com compartilhamentos e tomadas de decisão construídos e mediados no cotidiano da escola, a partir dessas convergências. Ainda que alguns resultados mostrem divergências em relação a essa prática, verifica-se que termos como ‘gestão educacional’, ‘gerencialismo’, ‘boas práticas educacionais’, ‘desempenho’ e ‘performatividade’ incorporam o vocabulário e o cenário, fundindo as esferas pedagógicas e administrativas. Os resultados denotam que um diretor comprometido com a responsabilidade de compreender os dados de sua escola para além dos números, que mantenha uma liderança distribuída e participativa, possibilita a criação de um ambiente favorável ao trabalho, tanto para alunos quanto para professores.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alessandra Cristina Matheus de Paiva-Pereira , Marco Wandercil, Paulo Sérgio Garcia , Luís Lopes Nascimento https://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1957Apresentação do Dossiê “Currículos afrocentrados: narrativas, autobiografias e cartas para uma educação antirracista”2024-02-28T12:01:28-03:00Allan Rodriguesallancr@id.uff.brPatrícia Baronipatyybarone@gmail.comRafael Ferreira de Souza Honoratorafaelhono@gmail.com<p>.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Allan Rodrigues, Patrícia Baroni, Rafael Ferreira de Souza Honoratohttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1905Cartas para inspirar, desafiar e convocar à luta: afrocentricidade na plataforma virtual Geledés2024-01-14T12:24:03-03:00Ricardo da Silva e Silvaricardo.silva1977@gmail.comHenrique Ferreira da Silvahenriqferreiras@gmail.comIara Tatiana Boninitbonin@gmail.com<p>Pensar práticas pedagógicas em uma perspectiva afrocentrada é contestar séculos de experiências culturais que respaldam os saberes localizados ao norte global e que naturalizam a imagem do homem branco europeu como produtor e responsável pelo conhecimento socialmente validado. Desde uma perspectiva afrocêntrica, a contestação ao racismo, à discriminação e ao eurocentrismo é elemento fundante, assim como a valorização das culturas e dos saberes constituídos em experiências diaspóricas. Nesse sentido, o prefixo “afro”, em “afrocentricidade”, não remete apenas ao continente africano, em si, mas também ao fluxo de negros e negras ao redor do mundo, o que foi denominado de diáspora negra. Inserida no contexto das lutas antirracistas, no Brasil, a plataforma digital Geledés é o ponto de partida para a construção do presente estudo e é tomada como espaço afrocentrado onde se entretecem diferentes pontos de vista, por meio de imagens, textos, documentos, manifestações, criações, posicionamentos. Fundado em 30 de abril de 1988, o Geledés atua em diferentes dimensões, com o propósito central de empoderamento e reforço de narrativas negras. No recorte proposto neste artigo, foram selecionadas 10 cartas publicadas entre os anos de 2020 e 2023, e o objetivo principal é discutir de que modo se insere uma perspectiva afrocentrada em um universo amplo de produção de sentidos e de afetividades constituído nas cartas. A metodologia, de viés qualitativo, envolveu a análise discursiva das cartas selecionadas, considerando, de modo especial, a ancestralidade e o centramento na experiência da diáspora, a valorização da agência e das perspectivas negras, a contestação ao eurocentrismo e a denúncia e a luta contra o racismo.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ricardo da Silva e Silva, Henrique Ferreira da Silva, Iara Tatiana Boninhttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1931Carolina vai às escolas: produzindo currículo antirracista no interior da Bahia2024-02-06T10:12:04-03:00Cleber Lúcio Sousa Santosclebersouza.adm@gmail.comNúbia Regina Moreiranubia.moreira@uesb.edu.brTalita Gomesgomesltalita@gmail.com<p>Este artigo objetiva apresentar uma análise de atividades produzidas por um grupo de pesquisa formado por professoras/es pesquisadoras/es, estudantes licenciados e bacharéis, em sua maioria mulheres negras imbuídas/os na des/re/construção dos currículos eurocentrados. Trata-se de ações construídas mediante teares de teorias e práticas curriculares insurgentes e decoloniais, irrigadas pelas epistemologias feministas negras. O campo empírico foi produzido por meio de rodas de conversa em escolas estaduais de ensino médio, situadas em três municípios baianos, que tiveram como disparador o <em>Projeto Carolina Vai às Escolas</em>. O Projeto visou a apresentar os dilemas da realidade brasileira perante duas obras de Carolina Maria de Jesus: <em>Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada</em> (2019) e <em>Diário de Bitita</em> (2014). As cartas produzidas pelas/pelos estudantes das turmas que tiveram envolvidas/os no projeto trazem a complexidades dos dilemas postos por Carolina, que, assim como a autora, têm suas vidas atravessadas pelo racismo, machismo e dificuldades financeiras. Com Carolina, elas/eles são afetados com a força vital que a movimentou em direção ao seu sonho de escrever, mensagem que reverberou nos estudantes a possibilidade de imaginar a melhoria das suas vidas por meio da educação.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cleber Lúcio Sousa Santos, Núbia Regina Moreira, Talita Gomeshttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1927 A dinâmica relacional no “afrocentramento” do currículo: por uma política da diferença2024-01-15T10:38:34-03:00William de Goes Ribeirowilliamgribeiro@gmail.comDiogo Silva Corrêadiogo.correa@ufma.brCelma Fernandes Silvestrecelma_fernandes@id.uff.br<p>O objetivo deste texto é discutir a dinâmica relacional que envolve o afrocentramento, abrindo a abordagem à diferença. São apresentados pressupostos teóricos nos campos do currículo e das relações étnico-raciais. Currículo é tratado como política cultural. Já relações étnico-raciais, como conjunto ativo de respostas em relação a questões em debate que guiam as demandas em disputa. O caso da cultura afro-ameríndio-maranhense – no contexto da amefricanidade – e seus rastros autobiográficos são mobilizados de modo a ilustrar e a compor o quadro argumentativo em defesa da diferença como abertura, fluxo de sentidos. Sem a pretensão de esgotamento, este trabalho salienta que o caráter de afrocentramento vem se constituindo como tática diante dos históricos ataques eurocêntricos. No entanto, há risco – quando predomina o apagamento do caráter aberto dos processos de identificação e singularidades – de que não se possa dar conta do que a experiência afro-maranhense e a autobiografia apontam como exemplos da dimensão relacional e da impossibilidade de sutura. A diferença remete à imprevisibilidade e ao acontecimento, inevitáveis ao novo, diante de sedimentações.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 William de Goes Ribeiro, Diogo Silva Corrêa, Celma Fernandes Silvestrehttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1906Corpos que lutam... Corpos que existem... Corpos que se inscrevem e escrevem na diferença, na educação, na ciência, nas cartasplatôs e nos platôsantirracistas...2024-02-06T10:25:09-03:00Franklin Kaic Dutra-Pereirafranklin.kaic@academico.ufpb.brRafaela dos Santos Limarafaelalima@ufrb.edu.brRafaela dos Santos Limarafaelalima@ufrb.edu.br<p>Guiando-nos pelas pegadas de intercessoras/es intelectuais das Filosofias da Diferença e da Contracolonialidade, neste <em>textoensaio</em> exploramos conexões, pluralizamos significados e desafiamos convenções que homogeneízam e tranquilizam o pensamento. Por esses motivos, criamos conceitos e investimos no enredamento de algumas noções teóricas, no sentido de provocarmos deslocamentos no instituído, guiando-nos pela seguinte pergunta disparadora: como é possível uma ciência química antirracista? Atravessadas/os por tais agenciamentos, apresentamos a escrita de <em>cartasplatôs</em> como dispositivo na/para a luta antirracista, a partir de uma produção realizada por estudantes da licenciatura em Química, de uma universidade pública do Nordeste, enquanto possibilidade de construção de possíveis aberturas na educação durante as aulas de um estágio supervisionado obrigatório. A partir da apreciação de tais exemplares, percebemos uma pluralidade de direções e possibilidades de leitura, que apontam para a potência de pesquisas que se comprometem com corpos que se ins/escrevem na diferença. As <em>cartasplatôs </em>criam, inventam, modos de viver a vida, reafirmando a diferença e os corpos negros, apostando em <em>platôsantirracistas</em> e ne escrita enquanto artefato cultural e possível de luta antirracista.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Franklin Kaic Dutra-Pereira, Rafaela dos Santos Limahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1936Docência, currículo e negritude: caminhos (re)existentes de afeto e dissidência na prática alfabetizadora2024-01-18T10:39:09-03:00Patrícia Barros Soares Batista patriciab.ufmg@gmail.comBruna D´Carlo Rodrigues de Oliveira Ribeiroribeirodcarlo@gmail.comAna Paula Campos Cavalcantianapcletras@gmail.com<p>O currículo, compreendido como um território e lócus de disputa de poder, configura-se como uma instância colonizada e colonizadora ao evidenciar e legitimar saberes e práticas arraigados em padrões hegemônicos opressores assentados em bases brancocêntricas. Buscando (re)construir uma outra lógica diante desse cenário, a escola, ao optar por caminhos de resistência, configura-se como um espaço de reconhecimento e valorização da diversidade por meio de interpelações pedagógicas, éticas e políticas dissidentes. Este artigo apresenta, por meio de cartas (auto)narrativas, reflexões sobre as práticas curriculares afrocentradas nos anos iniciais do ensino fundamental. A experiência de docentes negras de uma escola federal de educação básica tem evidenciado, por meio das ações vinculadas ao projeto de ensino e pesquisa <em>Áfricas e Eu</em>, a abertura de frestas curriculares para a valorização e emancipação da negritude, rompendo com a lógica da coisificação (Césaire, 2020) dos corpos e dos saberes africanos e afro-brasileiros. Concluímos que evidenciar o protagonismo e a potência negra nas práticas de leitura, escrita e oralidade junto a crianças em processo de alfabetização é um ato de (re)existir diante das estruturas e padrões de poder desumanizadores. Assim, caminhos são abertos para que vozes outras ecoem e constituam narrativas de emancipação das diferentes formas de existir no mundo, tendo como matriz primeira a humanização a partir de um currículo afrocentrado e afetuoso.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Bruna D´Carlo Rodrigues de Oliveira Ribeiro, Patrícia Barros Soares Batista , Ana Paula Campos Cavalcantihttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1896A construção das identidades étnico-raciais das crianças na educação infantil2024-01-10T10:57:25-03:00Edjane Oliveira Santos Batistaedjaneoliveiras12@gmail.comLenilda Cordeiro de Macêdolenilda18@servidor.uepb.edu.brEduardo Gomes Onofreeduonofre@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo principal refletir sobre a importância do reconhecimento e da afirmação de um currículo centrado nas e para as relações étnico-raciais na educação infantil. Essa é uma pesquisa-ação, pois se construiu um relato de experiência do componente curricular Estagio IV, do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), <em>campus</em> I. O referido estágio aconteceu em uma turma do Maternal II, de uma instituição de educação infantil pública. Os resultados indicaram a importância da implementação de um currículo étnico-racial, através de experiências, discussões em rodas de conversa e atividades didáticas permanentes, em que as crianças vão se reconhecendo nas relações com os pares e adultos, desconstruindo preconceitos e aprendendo atitudes e comportamentos antirracistas. Concluímos que é preciso romper com as estruturas e atitudes racistas nas instituições de educação infantil, que se expressam através do currículo oficial, no qual predomina a cultura eurocêntrica. Ademais, realizar uma educação igualitária, em que o acolhimento da criança, em sua integralidade, faça parte das práticas curriculares, exige uma postura comprometida com a ética e a justiça social.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Edjane Oliveira Santos Batista, Lenilda Cordeiro de Macêdo, Eduardo Onofrehttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1929 Relações étnico-raciais: um olhar para o currículo das Ciências da Natureza do Espírito Santo2024-01-14T13:49:39-03:00Tiêgo dos Santos Freitastiego@servidor.uepb.edu.brDayvisson Luís Vittorazzidlvittorazzi@gmail.comAdriano Alves da Silveiraadriano.exatas@hotmail.com<p>No presente trabalho, abordamos a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” a partir da aprovação da Lei 10639/2003, que modificou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9394/1996). Nesse contexto, objetivamos explorar os temas relacionados à educação para as relações étnico-raciais presentes nos documentos curriculares do Ensino Médio da área das Ciências da Natureza e suas Tecnologias, da Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo. Para o desenvolvimento deste estudo, realizamos uma pesquisa quali-quantitativa, com finalidades descritivas, tendo seus objetivos e métodos fundamentados nos princípios das pesquisas de cunho bibliográfico e documental. Os documentos digitais “Texto introdutório – Ensino Médio” e “Currículo do Espírito Santo: Ciências da Natureza e suas tecnologias” foram selecionados para composição do <em>corpus</em> da pesquisa, na qual utilizamos um aplicativo de análise textual. Dentre os resultados, destaca-se a necessidade de analisar as políticas do “conhecimento oficial” no contexto das teorias críticas e pós-críticas do currículo. Além disso, ressaltamos a importância de compreender a educação como um processo político e cultural, levando em consideração o contexto produtivo e as dinâmicas ideológicas nos processos educacionais. Assim, sublinhamos a importância de um ensino que perceba as ciências como construções humanas enraizadas em contextos históricos e multiculturais, influenciadas por diversas questões.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Tiêgo dos Santos Freitas, Dayvisson Luís Vittorazzi, Adriano Alves da Silveirahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1887Tornar-se professor/a antirracista: efeitos de um projeto de alfabetização e letramento na formação docente2024-01-10T10:59:26-03:00Luciana Rodrigues da Silvaluciana.rs@discente.ufma.brDanilo Araujo de Oliveiraoliveira.danilo@ufma.br<p>O objetivo deste artigo é descrever e analisar os efeitos do projeto “Alfabetização e Letramento na Educação Especial” sobre as questões étnico-raciais na formação de alunos/as do curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), <em>campus</em> Codó. Metodologicamente, o procedimento de coleta de dados ocorreu através de questionário, contendo 15 questões (abertas), com um monitor e uma monitora do projeto, que também estão em processo de formação nesse curso. O argumento desenvolvido aqui é o de que os efeitos do projeto localizados perpassam por três planos: (1) preenchimento de lacunas da educação básica sobre a história dos/as negros/as; (2) ativação de desejos para produção de currículos outros, a fim de afirmar as questões étnico-raciais; e (3) entendimento de princípios pedagógicos para inclusão dessas questões no currículo. A defesa desse argumento ao longo da escrita vai ao encontro da defesa de uma educação comprometida em hospedar, defender e afirmar as diferenças e na criação de possíveis nos currículos, para que seja fabulada a ampliação daquilo que compreendemos como humano, e, portanto, como vidas dignas de serem vividas.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 LUCIANA RODRIGUES DA SILVA, Danilo Araujo de Oliveirahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1908Da exclusão à formação para a inclusão no contexto da educação das relações étnico-raciais: relato autobiográfico2024-01-10T10:50:07-03:00Tatiana Cristina Vasconcelostatianavasconcelos@servidor.uepb.edu.brThainara Patrícia Santos Silvathainarapatricia20@gmail.com<p>A educação étnico-racial tem se tornado tema cada vez mais relevante nas discussões sobre formação de professores(as), justamente pelos desafios e silenciamentos no contexto escolar. Visando contribuir com o debate, este estudo tem como objetivo apresentar um relato autobiográfico sobre o processo de escolarização de uma professora negra em formação, visando problematizar a importância da educação das relações étnico-raciais. Assim, pautadas na linha de pesquisa autobiográfica, que contempla a memória docente como forma de reflexão para desenvolvimento acadêmico-profissional, apresentamos um relato autobiográfico que encontra-se organizado em função da escolarização de uma menina negra e da formação inicial de uma professora negra. Considera-se que, para avançar na compreensão do desenvolvimento das políticas e práticas antirracistas na educação brasileira, é necessário mapear e analisar as ações pedagógicas que vêm sendo realizadas nas escolas e nas universidades, sendo importante ouvir os principais sujeitos desse processo.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Tatiana Cristina Vasconcelos, Thainara Santoshttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1932Entre memórias e silêncios: repensando as questões curriculares afrocentradas na era pós-colonial2024-02-01T11:12:01-03:00Patricia Baronipatyybarone@gmail.comHelena Maria Cosihelenamcosi@gmail.com<p>Este artigo investiga a intersecção entre colonialismo e educação, enfatizando a necessidade de repensar paradigmas educacionais sob a lente de epistemologias afrorreferenciadas decoloniais. Destaca a prevalência do pensamento eurocêntrico que perpetua o silenciamento de saberes não europeus, como característica do projeto ocidental. Com uma abordagem qualitativa, baseada em revisão bibliográfica e a vivência em contexto de racialização em Portugal, o artigo propõe uma virada epistemológica, a qual busca reconhecer e valorizar conhecimentos <em>pluriversais</em>, desmantelando práticas que desumanizam os povos colonizados. O trabalho argumenta a favor de uma educação carregada de compromisso político, desafiando a ideia de neutralidade educativa. O artigo se estrutura em três seções: explorando a "ferida colonial" e como ela se manifesta nas práticas educativas contemporâneas; o “epistemicídio”, enfatizando a educação como veículo para a manutenção de poder e dominação; e a “tessitura de percursos educativos”, contemplando caminhos para abordagens pós-coloniais, que buscam curar as marcas deixadas por uma história de exclusão. Os resultados indicam que uma abordagem educacional decolonial, que valoriza a diversidade de saberes e culturas, torna essencial desmantelar estruturas opressivas e semear novos horizontes. O artigo conclui ressaltando a importância da descolonização como uma questão de cura, e a necessidade de identificar e combater modelos de dominação na sociedade como um todo.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 PATRICIA BARONI, Helena Maria Cosihttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1941Modos de aprontar na academia: escrevivências e fabulações curriculares2024-01-17T13:00:54-03:00Iris Verena Oliveirairisveren@gmail.com<p>O texto trata sobre modos de aprontar a pesquisa em educação, especialmente no campo do currículo, a partir do conceito de escrevivências, da escritora Conceição Evaristo (2020). Seu fio condutor são fabulações curriculares (Hartman, 2022) que articulam práticas pedagógicas na escola e na universidade, a partir da experiência de ensino e orientação em um mestrado profissional em Educação. A condição diferenciada do Programa permite colocar em questão as concepções de lócus, objeto e pesquisado. O diálogo com as intelectuais negras Beatriz Nascimento (2022) e Sueli Carneiro (2023) possibilita a discussão sobre o conceito de epistemicídio, que se dá via desgaste de alguns debates, além da separação entre obra e autoria. Através de demandas curriculares apresentadas por estudantes da educação básica, proponho modos de fazer pesquisa inspirados nas escrevivências docentes.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Iris Verena Oliveirahttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1893Geninha: trajetórias de mulheres negras que inspiram para a práxis de um currículo afrocentrado2024-01-10T10:28:42-03:00Thaís Regina de Carvalhodecarvalho@ufg.brCarol Lima de Carvalhocarolimac18@gmail.comSônia Santos Lima de Carvalhosoniaslc1964@gmail.com<p>O presente artigo retrata reflexões sobre o âmbito da educação e as relações étnico-raciais, com foco em questões curriculares por meio das trajetórias, histórias e memórias de mulheres negras. Ele está atrelado aos estudos e às análises do Coletivo GENINHAS – Grupo de Extensão, Pesquisa e Ensino em Educação das Relações Étnico-Raciais (GENINHAS – GEPE/ERER), em especial as discussões realizadas no grupo de estudos GENINHAS. Com base em epistemologias negras, este texto apresenta como objetivo: debater sobre as possibilidades para a práxis de um currículo afrocentrado a partir das histórias de mulheres negras nas cenas do carnaval da cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental, além de entrevistas semiestruturadas com familiares da nossa protagonista Geninha e com as demais mulheres negras envolvidas nas escolas de samba de Florianópolis. A partir do (re)conhecimento dessas histórias, trajetórias, memórias e narrativas, constatamos que elas podem se constituir como integrantes de uma cultura negra que corrobora para uma perspectiva de currículo afrocentrado. Contudo, tais conhecimentos não são abordados de modo expressivo no cotidiano educacional. Almejamos, com essa produção textual, contribuir para a implementação de uma educação antirracista.</p>2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Thaís Regina de Carvalho, Carol Lima de Carvalho, Sônia Santos Lima de Carvalhohttps://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/1960Editorial2024-03-15T09:33:27-03:00Equipe Editorial1779@ucdb.br2024-05-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Equipe Editorial