Ser un maestro experimentado no es siempre una felicidad: perspectivas de profesores sobre el envejecimiento

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v0i0.1418

Palabras clave:

profesores, envejecimiento, trabajo docente

Resumen

El envejecimiento poblacional − una realidad del siglo XXI − afecta diferentes esferas, como las relaciones de trabajo, por ejemplo. La extensión de la edad de jubilación en muchos países ocasiona una clase trabajadora más vieja, como es el caso de los profesores. Consciente de esto, el presente artículo busca comprender qué es el envejecimiento en la docencia para los profesores de la Educación Básica. El estudio se encuadra teóricamente con abordajes relativas a transformaciones conectadas a la profesionalidad docente y al envejecimiento en la docencia. Empíricamente, el estudio se basa en el análisis de un conjunto de datos producidos por 4 grupos de discusión focalizada compuestos por profesores desde el preescolar hasta la enseñanza media con edades entre los 50 y los 63 años. Fue posteriormente realizado un análisis de contenidos temático. Los resultados revelan que los participantes enfatizan, en general, el envejecimiento como un valor añadido, como expresión de experiencia y madurez; al mismo tiempo se preocupan con la calidad del trabajo que podrán realizar debido a limitaciones físicas y cognitivas que puedan experimentar y al creciente hiatus generacional entre ellos y los alumnos. Las diferencias encontradas en los diferentes niveles de enseñanza parecen ocurrir debido a la profesionalidad específica de esos niveles. El trabajo colaborativo y el uso de las TICs hacen posible administrar los efectos negativos del envejecimiento y superar las dificultades encontradas.

Biografía del autor/a

Kelly Alves, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Porto, Portugal

Doutoranda em Ciências da Educação pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP). Mestre em Ciências da Educação (FPCEUP). Especialista em Docência do Ensino Superior pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduada em Licenciatura em Matemática pela UFPA. Membro da comunidade de prática de investigação IDEAFor − Identidade, Democracia, Escola, Administração e Formação (IDEAFor/CIIE-FPCEUP).

Amélia Lopes, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Porto, Portugal.

Doutorado e Agregação em Ciências da Educação na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP).  Professora catedrática na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. Vice-diretora do Centro de Investigação e Intervenção Educativas, onde é coordenadora da comunidade prática de investigação IDEAFor − Identidade, Democracia, Escola, Administração e Formação. (IDEAFor/CIIE-FPCEUP).

Fernando Pereira, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal.

Doutorado em Ciências Sociais - Sociologia. Professor adjunto no Instituto Politécnico de Bragança. Investigador colaborador do Centro de Investigação de Montanha (Cimo), da Escola Superior Agrária de Bragança. Coordenador do Núcleo de Investigação e Intervenção do Idoso da ESSa/IPB. Membro-fundador e investigador do Grupo de Investigação Análise Social do Trabalho Técnico Intelectual (Aspti).

Citas

ALVES, Kelly. Envelhecer na docência: percepções dos professores de diversos níveis de ensino. 2016. Dissertação (Mestrado em Ciências da Educação) - Universidade do Porto, Porto, 2016.

ALVES, Kelly; LOPES, Amélia. Professores e o envelhecimento: realidades e especificidades no contexto português. Trabalho & Educação, v. 25 n. 2, p. 61-77, 2016.

AMADO, João. Manual de investigação qualitativa em educação. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2014.

ASSUNÇÃO, Ada Ávila; OLIVEIRA, Dalila Andrade. Intensificação do trabalho e saúde dos professores. Educação & Sociedade, v. 30, n. 107, p. 349-72, 2009.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 3. ed. Lisboa: Edições 70, 2004.

BRASIL. Proposta de emenda à constituição 6/2019 [PEC 6/2019]. Reforma da Previdência Social. Brasília-DF: Câmara dos Deputados, 20 fev. 2019. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra?codteor=1712459. Acesso em: 25 jan. 2020.

CAMPOS, Claudinei José Gomes. Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 57, n. 5, p. 611-14, 2004.

CARROLO, Carlos. Formação e identidade profissional dos professores. In: ESTRELA, Maria Teresa (Org.). Viver e construir a profissão. Porto: Porto Editora, 1997. p. 22-55.

CAU-BAREILLE, Dominique. Estratégias de trabalho e dificuldades dos professores em fim de carreira: elementos para uma abordagem sob o prisma do género. Laboreal, v. 10, n. 1, p. 59-78, 2014. Disponível em: http://laboreal.up.pt/files/articles/59_78.pdf. Acesso em: 10 jun. 2015.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Estado da Educação 2014. [Relatório Técnico]. Portugal: CNE, 2015. Disponível em: http://www.cnedu.pt/content/edicoes/estado_da_educacao/Estado_da_Educa%C3%A7%C3%A3o_2014_VF.pdf. Acesso em: 2 jun. 2016.

DAL-FARRA, Rossano André; LOPES, Paulo. Métodos mistos de pesquisa em educação: pressupostos teóricos. Revista Nuances: Estudos sobre Educação, Unesp, v. 24, n. 3, p. 67-80, 2013. Disponível em: http://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/2698. Acesso em: 10 jun. 2016.

FONTAINE, Roger. Psicologia do envelhecimento. Lisboa: Climepsi Editores, 2000.

FREITAS, Henrique; JANISSEK, Raquel. Análise léxica e análise de conteúdo: técnicas complementares, sequenciais e recorrentes para exploração de dados qualitativos. Porto Alegre: Sphinx: Editora Sagra Luzzatto, 2000.

FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy. Por que é que vale a pena lutar? O trabalho de equipa na escola. Porto: Porto Editora, 2001.

HERDEIRO, Rosalina. Trabalho docente e desenvolvimento profissional: narrativas de professores. Lisboa: Chiado, 2010.

HUBERMAN, Michael. O ciclo de vida profissional dos professores. In: NÓVOA, António (Org.). Vidas de professores. Porto: Porto editora, 1995.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2018. Rio de Janeiro: IBGE, 2019. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/3097/tcmb_2018.pdf. Acesso em: 10 jan. 2019.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA. Tábuas de mortalidade em Portugal: esperança de vida atingiu 80,78 anos à nascença e 19,45 anos aos 65 anos - 2015-2017. [Destaque]. INE, 29 maio 2018. Disponível em: https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=316114129&DESTAQUESmodo=2&xlang=pt. Acesso em: 20 jun. 2019.

L’ÉCUYER, René. Méthodologie de l'analyse développementale de contenu: méthode GPS et concept de soi. Québec: PUQ, 1990.

LIMA, Ivone; SILVA, Iraneide de Albuquerque. Professores e envelhecimento: um estudo de representações sociais. Investigação qualitativa em educação, v. 2, p. 431-36, 2015. Disponível em: http://proceedings.ciaiq.org/index.php/ciaiq2015/article/view/290/286. Acesso em: 20 dez. 2015.

LOPES, Amélia, La construcción de identidades docentes como constructo de estructura y dinámica sistémicas: argumentación y virtualidades teóricas y prácticas. Profesorado: revista de curriculum y formación del profesorado, v. 11, n. 3, 2007.

LOUREIRO, Armando; FERNANDES, T. A Universidade Sénior como espaço de aprendizagem, socialização e envelhecimento ativo: o estudo exploratório de um caso. In: PEREIRA, José Lima Pereira; LOPES, Marcelino; RODRIGUES, Tânia (Ed.). Animação sociocultural, gerontologia e geriatria. A intervenção social, cultural e educativa na terceira. Chaves: Intervenção, 2013. p. 85-91.

MACEDO, Eunice. Cidadania em confronto: educação de jovens elites em tempo de globalização. Porto: CIIE & Livpsic, 2009.

MOREIRA, Jacqueline de Oliveira; VIEIRA, Rosana Figueiredo. Permanência no emprego: velhice saudável ou negação do envelhecimento? Revista pesquisas e práticas psicossociais, v. 9, n. 1, p. 57-63, 2014.

MORGAN, David. Focus group as qualitative research. London: Sage Publications, 1996. v. 16.

MOSQUERA, Juan; STOBÄUS, Claus. O envelhecimento saudável: educação, saúde e psicologia positiva. In: FERREIRA, Anderson; STOBÄUS, Denise Goulart; MOSQUERA, Juan (Org.). Educação & envelhecimento. Porto Alegre: EdiPUCRS, 2012. p. 14-22. Disponível em: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/educacaoeenvelhecimento.pdf. Acesso em: 20 jun. 2015.

NEUENDORF, Kimberly. A. Content analysis and thematic analysis. In: BROUGH, Paula (Ed.), Research methods for applied psychologists: design, analysis and reporting. New York: Routledge, 2019. p. 211-23.

NÓVOA, António. Educação 2021: para uma história do futuro. Revista Iberoamericana de Educación, n. 49, jan./abril. 2009. Disponível em: https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/670/1/21232_1681-5653_181-199.pdf. Acesso em: 20 jun. 2017.

NÓVOA, António (Org.). Vida de professores. Porto: Porto Editora, 2000.

NUNES, Cláudio; OLIVEIRA, Dalila Andrade. Trabalho, carreira, desenvolvimento docente e mudança na prática educativa. Educação & Pesquisa, v. 43, n. 1, p. 65-80, 2017.

ODEBRECHT, Clarisse. Adequação do trabalho ao trabalhador que envelhece: recursos auxiliares. 2002. 217 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2002.

OLIVEIRA, Dalila Andrade; DUARTE, Alexandre William Barbosa; CLEMENTINO, Ana Maria. A nova gestão pública no contexto escolar e os dilemas dos(as) diretores(as). Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, v. 33, n. 3, p. 707-26, 2017.

PAÚL, Constança. Psicologia dos idosos: o envelhecimento em meios urbanos. Braga: Sistemas Humanos e Organizacionais Lda, 1996.

PAÚL, Constança; RIBEIRO, Oscar. Manual de Gerontologia. Aspetos biocomportamentais, psicológicos e sociais do envelhecimento. Lisboa-Porto: Lidel, 2012.

POCINHO, Ricardo; BELO, Pedro; SILVA, Carlos; PARDOS, Esperanza Navarro; MUÑOZ, José Fernandes. Bem-estar psicológico na reforma: a importância da preparação dos trabalhadores para a transição. Revista Lusófona de Educação, n. 37, p. 11-25, 2017.

RODRIGUES, Teresa. Envelhecimento e políticas de saúde. Ensaios da Fundação. Lisboa: Ed. Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2018.

SANTOS, Sandra Virgínia; LUCENA, Simone. Tecnologias digitais na educação: tecendo novas experiências formativas com professores da educação básica. Série-Estudos, Campo Grande, MS, v. 24, n. 51, p. 121-41, maio/ago. 2019. Disponível em: http://www.serie-estudos.ucdb.br/index.php/serie-estudos/article/view/1293/pdf. Acesso em: 13 jan. 2020.

STANO, Rita de Cássia. Identidade do professor no envelhecimento. São Paulo: Cortez, 2001.

TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes, 2011.

TARDIF, Maurice; RAYMOND, Danielle. Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. Educação & Sociedade, Campinas, v. 21, n. 73, p. 209-244, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v21n73/4214.pdf. Acesso em: 5 jun. 2015.

THOMAS DOTTA, Leanete; MONTEIRO, Angélica; MOURAZ, Ana. Professores experientes e o uso das tecnologias digitais: mitos, crenças e práticas. Eduser - Revista de Educação, v. 11, n. 1, p. 45-6, 2019. Disponível em: https://www.eduser.ipb.pt/index.php/eduser/article/view/124. Acesso em: 20 jun. 2019.

VERAS, Renato Peixoto; OLIVEIRA, Martha. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 23, n. 6, p. 1929-36, jun. 2018. doi: https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.04722018.

VIEGAS, Susana; GOMES, Catarina. A identidade na velhice. Porto: Ambar, 2007.

VIEIRA, Aline; MELLO-CARPES, Pâmela. Processo de envelhecimento: percepções de docentes da rede básica de educação do município de Uruguaiana-RS. Revista Brasileira de Gerontologia, Rio de Janeiro, v. 16, n. 4, p. 705-12, 2013.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na Idade Escolar. In: VYGOTSKY, Lev Semenovich; LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alexis N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone e Edusp, 1988.

Publicado

2020-07-28

Cómo citar

Alves, K., Lopes, A., & Pereira, F. (2020). Ser un maestro experimentado no es siempre una felicidad: perspectivas de profesores sobre el envejecimiento. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB. https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v0i0.1418

Número

Sección

Artigos