Una dinámica relacional en el “afrocentramiento” del currículo: por una política de diferenciación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i65.1927

Palabras clave:

currículum, relaciones étnico-raciales, diferencia

Resumen

El objetivo de este texto es discutir la dinámica relacional que rodea al afrocentrismo, abriendo un enfoque diferente. Se presentan presupuestos teóricos en los campos del currículo y de las relaciones étnico-raciales. El currículo es tratado como política cultural. Mientras relaciones étnico-raciales, como conjunto activo de respuestas en relación a cuestiones en debate que orientan las demandas en disputa. En el caso de la cultura afroamerindia-maranhense, en el contexto de la Amefricanidade, sus huellas autobiográficas se movilizan para ilustrar y componer el cuadro argumentativo en defensa de la diferencia como apertura, flujo de significados. Sin pretender agotarse, este trabajo destaca que el personaje del Afrocentramento se ve constituido como una táctica frente a dos ataques eurocéntricos históricos. Sin embargo, existe un riesgo -cuando la falta de carácter abierto predomina sobre dos procesos de identificación y singularidades- que no puede ser explicado, ya que la experiencia afromaranhense y la autobiografía aparecen como ejemplos de la dimensión relacional y la imposibilidad de sutura. La diferencia se refiere a la imprevisibilidad y a los acontecimientos, inevitable para lo nuevo, ante la sedimentación.

Biografía del autor/a

William de Goes Ribeiro, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

Doctor en Educación, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ. Profesor Adjunto, Universidade Federal Fluminense/ UFF. Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades, Universidade Federal Fluminense (PPCULT/ UFF). Líder del Grupo de Pesquisa em Educação e Cultura – GPECult (Instituto de Educação de Angra dos Reis, Universidade Federal Fluminense)

Diogo Silva Corrêa, Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís, Maranhão, Brasil.

Doutor em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professor na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Docente em Filosofia no curso de Licenciatura em Educação Física do Centro de Ciências de Pinheiro (CCPI).

Celma Fernandes Silvestre, Universidade Federal Fluminense (UFF), Niterói, Rio de Janeiro, Brasil.

Licencianda em Pedagogia pela Universidade Federal Fluminense (UFF)/Instituto de Educação de Angra dos Reis (IEAR). Membro do Grupo de Pesquisa em Educação e Cultura (GPECult), Instituto de Educação de Angra dos Reis, UFF/IEAR.

Citas

ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.

AZEVEDO-LOPES, Ronnielle. Temejakrekatê: do gnosicídeo à afirmação dos saberes Akrâtikatejê no vale do Tocantis-Araguaia. In: BORGES-ROSÁRIO, Fábio; MORAES, Marcelo José Derzi; HADDOCK-LOBO, Rafael (Org.). Encruzilhadas filosóficas. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2020. p. 187-206.

BARROS, Iris Aniceto; DIAS, Rosanne Evangelista. Entre a BNCC e o sentido de comum: pensando o liberalismo e a democracia. Currículo sem Fronteiras, Rio de Janeiro, v. 23, n. 1133, p. 1-18, 2023.

BITTENCOURT, Circe Fernandes. História das populações indígenas na escola: memórias e esquecimentos. In: PEREIRA, Amílcar Araújo; MONTEIRO, Ana Maria (Org.). Ensino de história e culturas afro-brasileiras e indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013. p. 101-32.

BHABHA, Homi. O local da cultura. Tradução: Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.

FARIAS, Edson Silva de; BORRALHO, Henrique; SILVA, Edvania Gomes da. Agontimé: Representação e representatividade em uma versão artística da fundação da Casa de Minas. Arquivos do CMD, Brasília, v. 9, n. 1, p. 69-121, 2022.

FERRETTI, Sergio. Mário de Andrade e o Tambor de Crioula do Maranhão. Revista de Ciências Sociais, São Luís, v. 3, n. 5, jan./jun. 2006.

GOMES, Nilma Lino. Movimento negro e educação: ressignificando e politizando a raça. Educação e Sociedade, Campinas, v. 33, n. 120, p. 727-44, 2012.

GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar de Negro. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982.

IVENICKI, Ana. Higher education and the commitment to its public mission: the case of extension projects in a Brazilian university. Re-envisioning Higher Education’s Public Mission, [s.l.], p. 169-85, 2020.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LOPES, Alice Casimiro; MACEDO, Elizabeth. Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

RIBEIRO, William de Goes. Teoria do Discurso e a questão multicultural: articulações (im) possíveis? Revista Espaço do Currículo, João Pessoa, v. 15, n. 2, p. 1–14, 2022.

NHANDEWA, Sandra Benites Guarani. O testemunho de uma mulher Guarani Nhandewa. In: BORGES-ROSÁRIO, Fábio; MORAES, Marcelo José Derzi; HADDOCK-LOBO, Rafael (Org.). Encruzilhadas filosóficas. Rio de Janeiro: Ape’Ku, 2020. p. 152-159.

Publicado

2024-05-15

Cómo citar

Ribeiro, W. de G. ., Corrêa, D. S. ., & Silvestre, C. F. . (2024). Una dinámica relacional en el “afrocentramiento” del currículo: por una política de diferenciación. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, 29(65), 49–69. https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i65.1927

Número

Sección

DOSSIÊ: Currículos afrocentrados: narrativas, autobiografias e cartas para uma educação antirracista