Educación 2030 de la Organización para la Cooperación Económica y el Desarrollo: inducción y riesgos de un modelo de currículo de formación

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i62.1741

Palabras clave:

OCDE, capacitación, currículo

Resumen

El artículo busca analizar críticamente el documento “Education 2030: The Future of Education and Skills”, de la Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico (OCDE), elaborado en 2015. Según el documento, las nuevas competencias y habilidades se consideran esenciales para los desafíos de la próxima década y, por lo tanto, se deben formar generaciones para cumplir con esas prerrogativas educativas. El problema investigativo se caracteriza por la siguiente pregunta: ¿qué modelo de formación está presente en el documento “Education 2030: The Future of Education and Skills”? El objetivo es analizar los supuestos formativos presentes en el documento, sus intereses, impactos y propósitos para presentar los aspectos limitados de un modelo formativo. En cuanto al objetivo, es una investigación exploratoria, analítica, con método histórico y metodología dialéctica. En cuanto a la recolección de datos, se trata de una investigación documental. Los supuestos teóricos y epistemológicos serán Harvey (2016) y Bauman (2007) y Nussbaum (2015). Por ello, el documento de la OCDE, al proponer un currículo homogéneo para los países, prescinde de la autonomía, independencia y particularidades de cada nación, región y lugar, para pensar, organizar y definir sus currículos de formación para las nuevas generaciones, además de señalar un conjunto de habilidades y destrezas que refuerzan la lógica de la educación como prestadora de servicios para el desarrollo económico neoliberal.

Biografía del autor/a

Marcio Giusti Trevisol, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)

Doutor em Educação na Universidade de Passo Fundo (UPF). Mestre em Ética e Filosofia Política pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Metodologia do Ensino de Filosofia pela UPF. Graduado em Filosofia pelo Centro Universitário Assunção (UNIFAI). Professor e pesquisador no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd) da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Vice-líder do grupo de pesquisa Comunicação, Mídia e Sociedade, na UNOESC. Membro e pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Superior (GEPES), da UPF. Participa da Rede Ibero-Americana de Estudos e Pesquisas em Políticas e Processos de Educação Superior (RIEPPES), sediada na UNOESC. Vice-líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas de Educação Superior da Região Sul (GEPPES-SUL), na UNOESC.

Altair Alberto Fávero , Universidade de Passo Fundo (UPF)

Pós-doutor (bolsista CAPES) pela Universidad Autónoma del Estado de México. Doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFSC). Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Especialista em Epistemologia das Ciências Sociais pela PUCRS. Graduado em Filosofia − Licenciatura Plena pela Universidade de Passo Fundo (UPF). Professor titular III e pesquisador da UPF. Professor do corpo docente permanente do Mestrado e Doutorado em Educação, atuando na linha de Políticas Educacionais na UPF. Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Superior (GEPES), na UPF. Pesquisador do Observatório do Ensino Médio do Rio Grande do Sul e da Rede Ensino Médio. Avaliador de cursos e instituições do INEP. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado) na UPF.

Diego Bechi, Universidade de Passo Fundo (UPF)

Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Passo Fundo (UPF). Mestre em Educação (bolsista CAPES) pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da UPF. Especialista em Metodologia para o Ensino da Filosofia pela UPF. Graduado em Filosofia pela UPF. Desempenha a função de editor de seção na Revista Internacional de Educação Superior (RIESup) na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Pesquisador do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Superior (GEPES), na UPF, e do Grupo Internacional de Estudos e Pesquisas sobre Educação Superior (REDE GIEPES). Participa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas de Educação Superior da Região Sul (GEPPES-SUL), na UNOESC. Coordenador do Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB) de Tapejara, RS.

Citas

AKKARI, Abdeljalil. Internacionalização das políticas educacionais: transformações e desafios. Petrópolis: Vozes, 2011.

BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

BECK, Ulrich. O que é globalização? equívocos do globalismo: respostas à globalização. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

BRASIL. Ministério da Educação [MEC]. Conselho Nacional de Educação [CNE]. Conselho Pleno [CP]. Resolução CNE/CP n. 4, de 17 de dezembro de 2018. Institui a Base Nacional Comum Curricular na Etapa do Ensino Médio (BNCC-EM), como etapa final da Educação Básica, nos termos do artigo 35 da LDB, completando o conjunto constituído pela BNCC da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, com base na Resolução CNE/CP nº 2/2017, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 15/2017. Brasília, DF: MEC; CNE; CP, 2018. Disponível em: https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/55640296. Acesso em: 20 set. 2022.

BRASIL. Lei n. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Brasília, DF: Presidência da República; Casa Civil; Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2017. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2017/lei-13415-16-fevereiro-2017-784336-publicacaooriginal-152003-pl.html. Acesso em: 20 de setembro de 2022.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Brasília, DF: Câmara Legislativa, 2014. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2014/lei-13005-25-junho-2014-778970-publicacaooriginal-144468-pl.html. Acesso em: 20 set. 2022.

FÁVERO, Altair Alberto; PAGLIARIN, Lidiane Limana Puiati; CRUZ SOBRINHO, Sidinei. A lógica perversa da profissionalização: a ideologia empresarial invade os processos formativos. In: FÁVERO, Altair Alberto; TONIETO, Carina; CONSATÉR, Evandro. Leituras sobre educação e neoliberalismo. Curitiba: CRV, 2020.

FÁVERO, Altair Alberto; TONIETO, Carina; CONSALTÉR, Evandro. O neoliberalismo pedagógico como produto do sujeito empresarial: ameaças à democracia educacional. Currículo Sem Fronteiras, [s.l.], v. 20, n. 1, p. 233-50, jan./abr. 2020.

FREITAS, Rogério Gonçalves; COELHO, Higson Rodrigues. Futuro antecipado na educação: OCDE e controle do conhecimento global. Roteiro, Joaçaba, v. 44, n. 3, p. 1-34, set./dez. 2019.

GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.

HABERMAS, Jürgen. A crise de legitimidade no capitalismo tardio. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 2002.

HARVEY, David. Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo: Loyola, 2016.

LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: o neo-liberalismo em ataque ao ensino público. Londrina: Editora Planta, 2004.

NUSSBAUM, Martha. Sem fins lucrativos: porque a democracia depende das artes e das humanidades. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT [OECD]. The future of education and skills Education 2030: the future we want. Paris: OCDE, 2018a.

ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT [OECD]. The Future of Education and Skills Education 2030. Paris: OCDE, 2018b.

PEREIRA, Rodrigo da Silva. Proposições da OCDE para a América Latina. O Pisa como instrumento de padronização da educação. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 3 [especial], p. 1717-732, out. 2019. DOI: 10.21723/riaee.v14iesp.3.12756

SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. 16. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.

SHIROMA, Eneida Oto; CAMPOS, Roselane Fátima; GARCIA, Rosalba Maria Cardoso. Decifrar textos para compreender a política: subsídios teórico-metodológicos para análise de documentos. Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 427-46, 2005.

SILVA, Maria Abádia da; FERNANDES, Edison Flávio. O projeto educação 2030 da OCDE: uma bússola para a aprendizagem. Revista Exitus, Santarém, v. 9, n. 5, p. 271-300, 2019.

TREVISOL, Marcio Giusti; FÁVERO, Altair Alberto. A mudança das categorias de espaço e tempo nas sociedades complexas e suas implicações no processo formativo na educação superior. Revista Internacional de Educação Superior (RIESup), Campinas, v. 4, n. 3, p. 648-63, set./dez. 2018

Publicado

2023-05-04

Cómo citar

Trevisol, M. G., Fávero , A. A. ., & Bechi, D. (2023). Educación 2030 de la Organización para la Cooperación Económica y el Desarrollo: inducción y riesgos de un modelo de currículo de formación. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, 28(62), 149–171. https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i62.1741

Número

Sección

Dossiê: Recomendações dos Organismos Multilaterais para a Educação da América Latina e Caribe em contextos de crise