Njila ku kibuku: educación afrocéntrica y la construcción de nuevos modos de educar en la escuela pública

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i66.1878

Palabras clave:

educación afrocéntrica, educación básica, currículo

Resumen

Este artículo tiene como propuesta reflexionar sobre la docencia y las experiencias afrocéntricas en la educación básica, particularmente en la escuela pública. Nuestro objetivo es discutir la potencialidad del paradigma de la afrocentricidad y los principios de la educación afrocéntrica en la generación de nuevas políticas de conocimiento, nuevos currículos y nuevas formas de educar en relación con las cuestiones étnico-raciales en la escuela pública. El trabajo se centra en una metodología cualitativa, tomando movimientos bibliográficos sobre el campo de estudios de la Afrocentricidad y memorias pedagógicas afrocéntricas sobre prácticas vivenciadas en la red municipal de Salvador como dispositivo de investigación y espacio de producción de significados. Las puntadas sugieren que las políticas de conocimiento producidas desde la educación afrocéntrica contribuyen a la vivencia de modos de educar que rompen con la centralidad eurocéntrica y con la centralidad del racismo en el currículo, y promueven procesos de aprendizaje centrados en la propia cultura, historia, producción intelectual y agencia, fomentando el protagonismo estudiantil y docente, y estimulando aspiraciones educativas, comunitarias, espirituales y compromiso cognitivo, que ayudan a los sujetos aprendices y enseñantes a encontrar lo mejor de sí mismos.

Biografía del autor/a

Taisa De Sousa Ferreira, Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, Brasil.

Doutorado sanduíche – Universidad de Buenos Aires. Doutoranda em Educação pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Especialista em Educação a Distância pela UNEB. Especialista em Gênero e Sexualidade pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Metodologia do Ensino Superior pelas Faculdades Integradas Olga Mettig. Licenciada em Pedagogia pela UEFS. Professora da Rede Municipal de Salvador.

Jane Adriana Vasconcelos Pacheco Rios , Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, Brasil.

Pós-Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Pós-Doutorado em Educação pela Universidade de Buenos Aires. Doutorado em Educação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestrado em Educação pela Universidade do Quebec. Especialista em Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Portuguesa pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Graduação em Licenciatura Plena em Letras pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Professora titular plena da UNEB. Docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade do Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade (PPGEduc) da UNEB.

Citas

ASANTE, M. K. Afrocentricidade: A teoria da Mudança Social. Tradução: Ana Ferreira & Ama Mizani. Philadelphia: Afrocentricity International, 2014.

ASANTE, M. K. Afrocentricidade: notas sobre uma posição disciplinar. In:

NASCIMENTO, E. L. (Org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica

inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009, p. 121-145.

BENEDICTO, R. M. Desafios para uma educação quilombista no Brasil. Curitiba: Appris, 2022.

CAVALLEIRO, E. S. O processo de socialização na educação infantil: a construção do silêncio e da submissão. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, São Paulo, v. 9, n. 2, 1999. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/jhgd/article/view/39447. Acesso em: 6 dez. 2023.

DOVE, N. The afrocentric school [a blueprint]. New York: Universal Write Publications LLC, 2021.

FERREIRA, T. S. Njila ya kudilonga: leitura, literatura preta e práticas pedagógicas afrocêntricas nos anos iniciais do ensino fundamental. In: SANTIAGO, Jocevaldo (Org). Práticas de leitura com literatura negra. Salvador: Segundo Selo, 2023a. p.81-99.

FERREIRA, T. S. Njila ya kudilonga: experiências formativas e os caminhos para construção de práticas pedagógicas afrocêntricas. BARZANO, M. A. L.; SAMPAIO, M. C. J. (Org). Diálogos para uma educação antirracista. Feira de Santana: UEFS Editora, 2023b. p.49-68.

FERREIRA, Taisa de Sousa. Afrocentricidade e pedagogias de (re) existências: narrativas de experiências pedagógicas na Educação Básica. In: COPENE, 11., 2022, Recife. Anais [...]. Recife: UFPE, 2022. Disponível em: https://www.copene2022.abpn.org.br/arquivo/downloadpublic?q=YToyOntzOjY6InBhcmFtcyI7czozNToiYToxOntzOjEwOiJJRF9BUlFVSVZPIjtzOjQ6IjYyMzciO30iO3M6MToiaCI7czozMjoiZTRjYTY3ODlhZDY5NGEzNWM3MmE0NGU3MDVlYzg5ZjEiO30%3D Acesso em: 01 NOV. 2023.

FERREIRA, T. S.; RIOS, J. A. V. P. Currículo e afrocentricidade: movimentos de cuidado para construção de novos modos de educar. In: COLÓQUIO LUSO-AFRO-BRASILEIRO DE QUESTÕES CURRICULARES, 5.; FORMACCE, 6., 2021, Salvador. Anais [...]. Salvador: FACED-UFBA, 2021.

MADHUBUTI, H.; MADHUBUTI, S. Educação Afrocentrada: Seu valor, importância e necessidade no desenvolvimento de crianças negras. Journal of Education, Boston, v. 172, n. 2, 1990.

OLIVEIRA, F.; ABRAMOWICZ, A. Infância, raça e “paparicação”. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 2, p. 209-26, ago. 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edur/a/vg5K7QqcXTm9ZRfsW9WVgvj/?lang=pt. Acesso em: 1 nov. 2023.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Apresentação. In: BENEDICTO, R. M. Desafios para uma educação quilombista no Brasil. Curitiba: Appris, 2022. p.13-16.

Publicado

2024-09-03

Cómo citar

Ferreira, T. D. S. ., & Rios , J. A. V. P. . (2024). Njila ku kibuku: educación afrocéntrica y la construcción de nuevos modos de educar en la escuela pública. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, 29(66), 25–48. https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i66.1878