Regulación educativa por resultados: (re)definiciones basadas en los argumentos del Banco Mundial en el escenario post-2000

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i62.1763

Palabras clave:

educación pública, regulación educativa por resultados, Banco Mundial

Resumen

El presente estudio aborda la regulación en la perspectiva que enfatiza la producción de resultados en el campo educacional, de acuerdo con lo que el Banco Mundial (BM) concibe e imprime en sus encaminamientos para la educación de varios países. Para ello, retoma y analiza argumentos contenidos en una muestra de publicaciones del organismo, como forma de demostrar su concepción sobre esta perspectiva de regulación, que asume centralidad con los cambios en la dinámica del capital a partir de las últimas décadas del siglo XX. A partir del materialismo histórico y de subsidios teóricos y metodológicos que incluyen el discurso como texto, la práctica discursiva y la práctica social, el artículo destaca que, a pesar de la actualización de las recomendaciones del BM, la idea de una educación de calidad para todos es una preocupación central en la muestra de documentos examinados. También destaca que sus redefiniciones a lo largo del tiempo incluyen prioridades y estrategias que sitúan la orientación a resultados como algo necesario para la educación contemporánea y que es uno de los fundamentos de las reformas que este organismo económico estimula, propone y lleva a cabo. Concluye señalando que, por un lado, el Banco Mundial contribuye al fortalecimiento de la hegemonía burguesa, actuando a favor de un concepto de regulación educativa centrado en los resultados, y que, por otro, su agenda está evolucionando. En este movimiento, el propio concepto de regulación por resultados es una lógica en expansión.

Biografía del autor/a

Aline Bettiolo dos Santos, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)

Doutora em Educação pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional (NUPE) e membro do Grupo de Pesquisa Educação, Políticas Públicas e Cidadania (GEPPeC) na UNOESC.

Elton Luiz Nardi, Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC)

Doutor em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Professor titular e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq – Nível 2 na UNOESC. Pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Política Educacional (NUPE) e membro do Grupo de Pesquisa Educação, Políticas Públicas e Cidadania (GEPPeC) na UNOESC.

Citas

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.

DECKER, Aline; EVANGELISTA, Olinda. Educação na lógica do Banco Mundial: formação para a sociabilidade capitalista. Roteiro, Joaçaba, v. 44, n. 3, p. 1-24, set./dez. 2019.

EVANGELISTA, Olinda; SHIROMA, Eneida Oto. Subsídios teórico-metodológicos para o trabalho com documentos de política educacional: contribuições do marxismo. In: CÊA, Geórgia; RUMMERT, Sonia; GONÇALVES, Leonardo (Org.). Trabalho e educação: interlocuções marxistas. Rio Grande: Editora FURG, 2019. p. 81-124.

FAIRCLOUGH, Norman. Discurso e mudança social. 2. ed. Brasília: Editora UnB, 2016.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Capital Humano. Dicionário da Educação Profissional em Saúde [online], 2009. Disponível em: http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/caphum.html#topo. Acesso em: 26 jul. 2022.

KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969.

MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2008.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do partido comunista. Porto Alegre: L&PM, 2001.

PRONKO, Marcela. O Banco Mundial no campo internacional da educação. In: PEREIRA, João Márcio Mendes; PRONKO, Marcela (Org.). A demolição de direitos: um exame das políticas do Banco Mundial para a educação e a saúde (1980-2013). Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, 2014. p. 89-112.

REIS, Isaura. Governança e regulação da educação: perspetivas e conceitos. Educação, Sociedade & Culturas, Porto, Portugal, n. 39, p. 101-18, 2013.

SHIROMA, Eneida Oto; ZANARDINI, Isaura Monica Souza. Estado e gerenciamento da educação para o desenvolvimento sustentável: recomendações do capital expressas na Agenda 2030. revista online de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 24, [número especial 1], p. 693-714, ago. 2020.

THE INTERNATIONAL BANK FOR RECONSTRUCTION AND DEVELOPMENT [IBRD]; THE WORLD BANK. World Development Report: learning to realize education’s promise. Washington, DC: IBRD; WORLD BANK, 2018.

THE INTERNATIONAL BANK FOR RECONSTRUCTION AND DEVELOPMENT [IBRD]; THE WORLD BANK. Learning For All: investing in people’s knowledge and skills to promote development. [IBRD; WORLD BANK Group education strategy 2020]. Washington, DC: IBRD; WORLD BANK, 2011.

THE INTERNATIONAL BANK FOR RECONSTRUCTION AND DEVELOPMENT [IBRD]; THE WORLD BANK. Education Sector Strategy Update. Achieving Education For All, broadening our perspective, maximizing our effectiveness. Washington, DC: IBRD; WORLD BANK, 2005.

THE INTERNATIONAL BANK FOR RECONSTRUCTION AND DEVELOPMENT [IBRD]; THE WORLD BANK. Education Sector Strategy. [Human Development Network]. Washington, DC: IBRD; WORLD BANK, 1999.

TORRES, Rosa María. Melhorar a qualidade da Educação Básica? As estratégias do Banco Mundial. In: TOMMASI, Livia de; WARDE, Mirian Jorge; HADDAD, Sérgio (Org.). O Banco Mundial e as políticas educacionais. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1996. p. 125-94.

Publicado

2023-05-04

Cómo citar

Santos, A. B. dos ., & Nardi, E. L. (2023). Regulación educativa por resultados: (re)definiciones basadas en los argumentos del Banco Mundial en el escenario post-2000. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, 28(62), 59–75. https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i62.1763

Número

Sección

Dossiê: Recomendações dos Organismos Multilaterais para a Educação da América Latina e Caribe em contextos de crise