Demandas en torno a la rendición de cuentas en las políticas curriculares y docentes: los organismos multilaterales y sus articulaciones en tiempos de crisis
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i62.1762Palabras clave:
Políticas curriculares y docentes, Responsabilidad, Organismos MultilateralesResumen
Los organismos multilaterales y sus agendas han influido cada vez más (a diferentes escalas) en la producción de políticas con foco en la docencia, que buscan asegurar el involucramiento de los docentes con las propuestas para el currículo, promoviendo cambios en el trabajo docente marcados por la rendición de cuentas (DIAS, 2013, 2016, 2021). Este artículo busca analizar cómo la rendición de cuentas ha sido articulada y presentada como una demanda global por parte de los organismos multilaterales y sus repercusiones en los currículos y políticas docentes locales, en contextos en los que circulan discursos de “crisis educativa” (MACEDO, 2014). El foco son producciones que cuentan con la colaboración de la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO). Los análisis se hacen a partir de referentes posestructurales, posfundacionales, que entienden las políticas como prácticas discursivas. Es posible observar que el mantenimiento de las políticas curriculares para la formación docente se plantea como la principal estrategia para mejorar la calidad de la educación a nivel global, lo que refuerza las demandas en torno a la rendición de cuentas docente en el contexto local.
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