Políticas de Educação Especial no Brasil: ameaças, contradições e descontinuidades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i62.1759

Palavras-chave:

política educacional, organismos internacionais, educação especial inclusiva

Resumo

Mudanças na cena política brasileira tem gerado um contexto de contrarreformas resultantes da lógica neoliberal, com tendência ultraconservadora, que atingem os direitos sociais conquistados, com implicações importantes nas políticas educacionais e sob a influência dos organismos internacionais. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI) de 2008, nesse contexto, sofre ameaça de revogação, por meio do Decreto 10.502/2020 do Ministério da Educação. O artigo objetiva analisar mudanças propostas na revisão da PNEEPEI, por meio do decreto em correlação com documentos internacionais e com as políticas ultraconservadoras. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo documental. Os resultados apontam a relevância da PNEEPEI no avanço da educação inclusiva. O decreto, inspirado pela Declaração de Incheon, visa alterar a organização da Educação Especial que representa riscos à manutenção da perspectiva inclusiva, ao defender, dentre outros aspectos, a descaracterização do Atendimento Educacional Especializado, o estímulo à matrícula em espaços especializados; ampliação da participação do setor privado; responsabilização de famílias na decisão sobre matrícula. Conclui-se que a inclusão é uma construção complexa e contínua e não ocorre só alterando a organização da Educação Especial, mas alterando a estrutura excludente da educação geral, para garantir acesso e aprendizagem.

Biografia do Autor

Geandra Claudia Silva Santos, Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB). Mestre em Educação Especial pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Regional do Cariri (URCA). Professora adjunta da UECE, com atuação na graduação (cursos de licenciaturas), e professora do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UECE, na área de educação especial/inclusiva. Coordenadora de área do PIBID da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES. Líder do Grupo de Pesquisa Educação Especial na UECE, vinculado ao CNPq. Tem publicações na interface educação especial/inclusiva e subjetividade, com ênfase na formação e atuação de professores.

Adelaide de Sousa Oliveira Neta, Secretaria Municipal da Educação (SME)

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Ceará (PPGE/UECE). Mestre em Educação Brasileira pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Especialista em Alfabetização de Crianças e em Atendimento Educacional Especializado pela UECE. Graduada em Pedagogia pela UECE. Professora da educação básica da Prefeitura Municipal de
Fortaleza.

Alexandra Ayach Anache, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Pós-Doutora em Educação Especial pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Pós-Doutora em Educação pela Universidade de Brasília (UnB), com ênfase em Educação Especial. Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Especialista em Métodos e Técnicas de Ensino pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Licenciada em Psicologia e Graduação em Psicologia pela UCDB. É professora titular da UFMS.

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Publicado

2023-05-04

Como Citar

Santos, G. C. S., Neta, A. de S. O. ., & Anache, A. A. (2023). Políticas de Educação Especial no Brasil: ameaças, contradições e descontinuidades. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, 28(62), 11–34. https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i62.1759

Edição

Seção

Dossiê: Recomendações dos Organismos Multilaterais para a Educação da América Latina e Caribe em contextos de crise