Cuerpos que luchan... Cuerpos que existen... Cuerpos que se registran y escriben en la diferencia, en la educación, en la ciencia, en las cartasmesetas y en los mesetasantirracistas...

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i65.1906

Palabras clave:

contra-colonialidad, filosofías de la diferencia, antirracismo

Resumen

Guiándonos tras los pasos de los intercesores intelectuales de las Filosofías de la Diferencia y la Contra-Colonialidad, en este textoensayo exploramos conexiones, pluralizamos significados y desafiamos convenciones que homogeneizan y tranquilizan el pensamiento. Por estas razones, creamos conceptos e invertimos en entrelazar algunas nociones teóricas, con el fin de provocar cambios en lo establecido, guiándonos por la siguiente pregunta desencadenante: ¿cómo es posible una ciencia química antirracista? Atravesadas/os ​​por tales agencias, presentamos la escritura de cartasmesetas como dispositivo en/para la lucha antirracista, a partir de una producción realizada por estudiantes de Química de una universidad pública del Nordeste, como una posibilidad de construcción de posibles aperturas en educación durante las clases de prácticas supervisadas obligatorias. A partir de la apreciación de tales ejemplos, percibimos una pluralidad de direcciones y posibilidades de lectura, que apuntan al poder de la investigación que apuesta por cuerpos que se inscriben en la diferencia. Cartasmesetas crean, inventan, formas de vivir la vida, reafirmando la diferencia y los cuerpos negros, apostando por los mesetasantirracistas y la escritura como artefacto cultural y posible de la lucha antirracista.

Biografía del autor/a

Franklin Kaic Dutra-Pereira, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Licenciado em Química (2014 - CES/UFCG) e em Pedagogia (UNICSul - 2022). Doutor em Ensino de Ciências e Matemática (2019 - PPGECM/UFRN). Professor do Departamento de Química do Centro de Ciências Exatas e da Natureza, João Pessoa/PB. Professor-orientador do PROFQUI (UFPB). Professor-orientador do Programa de Pós-graduação em Educação Científica, Inclusão e Diversidade da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. É líder do COM-FABULAÇÕES: ateliê de pesquisas inventivas em educação. No mundo do currículo é integrante do GEPPC/UFPB Grupo de Estudos e Pesquisas em Políticas Curriculares. Pesquisa, problematiza e inventa nas temáticas: formação de docentes (antes, durante e depois (?) da pandemia da COVID-19); as Políticas do Currículo na/para diferença; Conversa enquanto Metodologia de Pesquisa; Relações interseccionais e Queers na ciência-educação [e mais algumas coisas que tenho prazer]. Por ser colorido e desimpedido, sou militante e defensor do movimento e das pessoas LGBTQIA+.

Rafaela dos Santos Lima, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Salvador, Bahia, Brasil.

Mulher-Preta-Pesquisadora-Doutora. Licenciada em Química (UFRB), especialista em Docência do Ensino Superior, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial e Inclusiva, Gestão e Coordenação Pedagógica. Precisando me (re)iventar e (re)significar me constituo mestra em Educação em Ciências e Matemática (UESB/PPGECFP). Velejei mares (des)conhecidos para me doutorar em Ensino, História e Filosofia das Ciências (UFBA/PPGEFHC). Pesquisar, estudar, formar... é também semear, por isso estou/sou professora do Curso de Licenciatura em Química do Centro de Formação de Professores da UFRB. Em todas essas idas e vindas pesquiso sobre Currículo e Formação de Professores na interface mulheres nas Ciências, diversidade, relações étnico-raciais e estratégias de ensino.

Rafaela dos Santos Lima, Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, Paraíba, Brasil.

Mulher-preta-pesquisadora-doutora em Ensino, História e Filosofia das Ciências pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestra em Educação em Ciências e Matemática pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB/PPGECFP). Especialista em Docência do Ensino Superior, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial e Inclusiva, Gestão e Coordenação Pedagógica pela Faculdade de Educação Social da Bahia. Licenciada em Química pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Professora do Curso de Licenciatura em Química do Centro de Formação de Professores da UFRB.

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Publicado

2024-05-15

Cómo citar

Dutra-Pereira, F. K., Lima, R. dos S., & Lima, R. dos S. . (2024). Cuerpos que luchan. Cuerpos que existen. Cuerpos que se registran y escriben en la diferencia, en la educación, en la ciencia, en las cartasmesetas y en los mesetasantirracistas. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, 29(65), 71–94. https://doi.org/10.20435/serieestudos.v29i65.1906

Número

Sección

DOSSIÊ: Currículos afrocentrados: narrativas, autobiografias e cartas para uma educação antirracista