¿Hay dendê en la Base? Vidas negras y el Currículo Bahía

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v0i0.1467

Palabras clave:

currículo, BNCC, educación antirracista

Resumen

En este texto, trato del Currículo Bahía, marco curricular que se propone a garantizar los derechos de aprendizaje de los estudiantes en las escuelas de Bahía, Brasil. El documento se basa en las orientaciones normativas de la Base Nacional Común Curricular (BNCC), a partir de las peculiaridades del Estado, operando según el significado de currículo como conocimiento basada en Macedo (2017, 2019). Destaco la imposibilidad de cumplimiento de las promesas de la BNCC con respecto a la garantía de calidad en la educación y me concentro en el tratamiento dado por el Currículo Bahía a las cuestiones étnico-raciales, especialmente en lo que respecta a la valorización de la diversidad, promoción de la inclusión y acciones educativas dirigidas al combate del racismo. Enfatizo el fracaso de los compromisos asumidos frente al papel principal de la institución escolar en la perpetuación de la norma racial, al mismo tiempo en que reconozco las lagunas para sus desplazamientos, a partir de cruces de lo imprevisible en la práctica educativa basada en Silva (2006). El Currículo Bahía asume una promesa de equidad y ambiciona proyectos de vida para los jóvenes que transitan de la Enseñanza Básica Secundaria a la Enseñanza Media. Mientras tanto, los altos índices de asesinatos de jóvenes negros indican que los estudiantes, así como los personajes de Conceição Evaristo (2016), están de acuerdo en no morir. Dado esto, es cotidiano de una escuela rural de Conceição do Coité, en el territorio del Sisal, que estalla el grito de los docentes frente al genocidio de la juventud negra. Además de señalar la imposibilidad del control pretendido en los documentos curriculares, defiendo una acción educativa basada en el aceite de palma (azeite de dendê), para reclamar con nuestro Xangô vivo, Gilberto Gil, prácticas curriculares localizadas, racializadas y políticamente posicionadas.

Biografía del autor/a

Iris Verena Oliveira, Universidade do Estado da Bahia (Uneb)

Pós-doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação - PROPED/UERJ, como bolsista PNPD/CAPES. Doutorado em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Mestre em História Social pela Universidade Federal do Cear (UFC). Professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Campus XIV (Conceição do Coité) e do Mestrado Profissional em Educação e Diversidade da UNEB. Atua na Gerência de articulação com grupos estratégicos da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas da UNEB. Coordena o Projeto de pesquisa aplicada em educação: “Combinamos de não morrer: currículo, distorção idade-série e genocídio da juventude negra em Conceição do Coité”. Desenvolve pesquisas sobre currículo, diferença, BNCC e Currículo Bahia, além de atuar em cursos para formação e atualização de professores. Integra a Associação de Pesquisadores Negros (ABPN), Associação de Pesquisadores em Educação (ANPED) e a Associação Brasileira de Currículo (ABDc).

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Publicado

2020-09-11

Cómo citar

Verena Oliveira, I. (2020). ¿Hay dendê en la Base? Vidas negras y el Currículo Bahía. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB. https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v0i0.1467

Número

Sección

Dossiê: As (novas) políticas curriculares para formação docente: paradoxos e pro