Feminización de la enseñanza en la red educativa de Sorocaba bajo la perspectiva de los maestros
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v26i57.1414Palabras clave:
género y educación, relaciones de género, educación infantilResumen
La investigación tuvo como objetivo analizar el fenómeno de la feminización de la enseñanza en la ciudad de Sorocaba, SP, así como las perspectivas de la construcción de género de las profesoras de la red educativa, buscando entender las influencias de estos aspectos en su trabajo pedagógico en la educación infantil. Esta es una encuesta cualitativa a través de la búsqueda bibliográfica, cuestionarios semiabiertos y entrevistas semiestructuradas. Se aplicó el cuestionario a nueve maestros y dos de estos profesores fueran entrevistadas. Los resultados de la investigación muestran que la mayoría de los profesionales son mujeres, es decir, ocho profesoras, cinco son casadas con por lo menos dos hijos. Siete tienen formación inicial en pedagogía hecha en instituciones privadas y solo dos son graduadas en universidades públicas. Hay solo un profesor de lo sexo masculino, formado de la universidad particular, casado y con dos hijos. Con respecto a la educación continua, todos los maestros tienen por lo menos dos grados posteriores, también cursados en instituciones privadas, a excepción de una docente con maestría y doctorado en educación. Por lo tanto, lo perfil de los participantes de la investigación es similar en un al otro, evidenciando la feminización de la enseñanza en la educación infantil, principalmente por que proviene de la experiencia familiar y de las concepciones de género, es decir, ser profesor en la educación infantil corresponde a las representaciones sociales de ser mujer, madre, cariñosa y cuidadora.
Citas
BOURDIEU, P. A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica. Tradução de Maria Helena Kühner. 15. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Senso escolar 2017 – notas estatísticas. Brasília, DF: INEP, 2018. Disponível em: https://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/notas_estatisticas/2018/notas_estatisticas_Censo_Escolar_2017.pdf. Acesso em: 25 mar. 2018.
CHAER, G.; DINIZ, R. R. P.; RIBEIRO, E. A. A técnica do questionário na pesquisa educacional. Evidências, Araxá, v. 7, n. 7, p. 251-66, 2011.
MANZINI, E. J. Entrevista semiestruturada: análise de objetivos e de roteiros. In: SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE PESQUISA E ESTUDOS QUALITATIVOS, 2., 2004, Bauru. A pesquisa qualitativa em debate. Anais [...]. Bauru: USC, 2004.
DIAS, A. F.; CRUZ, M. H. S. (Org.). Educação e igualdade de gênero. Jundiaí: Paco Editorial, 2015.
ESTEBAN, M. P. S. Pesquisa qualitativa em Educação. Porto Alegre: AMGH, 2010.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Base de dados populacional de Sorocaba. Portal IBGE, Rio de janeiro, 2017. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sorocaba/pesquisa/23/25207?tipo=ranking&indicador=25189. Acesso em: 25 mar. 2018.
JAEGER, A. A.; JACQUES, K. Masculinidades e docência na educação infantil. Revistas Estudos Feministas, Florianópolis, v. 25, n. 2, p. 545-70, ago. 2017. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2017000200545&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 27 abr. 2019.
LOURO, G. L. Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. 16. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
MARUANI, M. As mulheres no mercado de trabalho: tendências e evoluções nos doze países da Comunidade Europeia. Cadernos de Mulheres da Europa – Comissão das Comunidades Europeias, [s.l.], n. 36, p. 1-21, mar. 1992.
MINAYO, M. C. S; ASSIS, S. G; SOUZA, E. R. (Org.). Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. Salvador: EDUFBA; Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2005.
OLIVEIRA, Z. M. R. Educação infantil: fundamentos e métodos. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
PESSOA, Larissa. Na educação infantil, a cada 40 docentes só um é homem. Cruzeiro do Sul, Sorocaba, 11 de maio de 2018. Disponível em: https://www2.jornalcruzeiro.com.br/materia/885128/na-educacao-infantil-a-cada-40-docentes-so-um-e-homem. Acesso em: 16 ago. 2019.
PRÁ, J. R.; CEGATTI, A. C. Gênero, educação das mulheres e feminização do magistério no ensino básico. Retratos da escola, Brasília, v. 10, n. 18, p. 215-28, jan./jun. 2016.
RABELO, A. O.; MARTINS, A. M. A mulher no magistério: um histórico sobre a feminização do magistério. In: CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 6., 2010, Uberlândia. Anais [...]. Uberlância: PUC-RJ / UFU / Unesp / UFPR / Universidade do Minho / Universidade de Lisboa, 2010. p. 6167-76.
SÁ, C. M.; ROSA, W. M. A história da feminização do magistério no Brasil: uma revisão bibliográfica. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO, 3., Educação escolar em perspectiva histórica. 2004, Curitiba. Anais [...]. Curitiba: PUCPR, 2004.
SÃO PAULO (Cidade). Projeto de Lei 1174/2009, de 16 de outubro de 2019. Confere às profissionais do sexo feminino exclusividade nos cuidados íntimos com crianças na Educação Infantil. São Paulo: Assembleia Legislativa, 2019. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/propositura/?id=1000292074. Acesso em: 23 out. 2019.
SENKEVICS, A. A feminização do magistério: considerações iniciais. Ensaios de gênero, 05 dez. 2011. Disponível em: https://ensaiosdegenero.wordpress.com/2011/12/05/a-feminizacao-do-magisterio. Acesso em: 10 mar. 2016.
SOROCABA (Cidade). Lei n. 3800, de 2 de novembro de 1991. Dispõe sobre o estatuto dos Servidores Públicos Municipais de Sorocaba e dá outras providências. Sorocaba: Câmara Municipal, 1991. Disponível em: https://camara-municipal-da-sorocaba.jusbrasil.com.br/legislacao/539999/lei-3800-91#art-2--inc-VII. Acesso em: 19 ago. 2019.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A revista Série-Estudos permite a reprodução total em outro órgão de publicação mediante a autorização por escrito do editor, desde que seja feita citação da fonte (Série-Estudos) e remetido um exemplar da reprodução. A reprodução parcial, superior a 500 palavras, tabelas e figuras deverá ter permissão formal de seus autores.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.