Aprendizagem da linguagem escrita: reflexões sobre a mediação docente

Autores

  • Maria Terezinha Bellanda Galuch Educação da Universidade Estadual de Maringá
  • Tânia dos Santos Alvarez da Silva Universidade Estadual de Maringá
  • Juliana Garcia de Mendonça Hanke Universidade Estadual de Maringá

Resumo

O ensino da língua escrita, no Brasil, é ainda um grande desafio para educadores e pesquisadores da área. Ancorados no entendimento de que a aprendizagem da linguagem escrita não é espontânea e deve ser um processo consciente por parte do aluno, o que envolve um ensino sistematizado, e no objetivo de refletir sobre as implicações da mediação docente nesse processo, desenvolvemos uma intervenção pedagógica com um aluno participante de um projeto de extensão voltado ao atendimento de crianças com dificuldades escolares em uma universidade estadual do estado do Paraná. Esse aluno apresentava dificuldades no processo de escolarização e, de modo mais pontual, no processo de alfabetização. O desenvolvimento da proposta contribuiu para a compreensão de que a organização e realização de atividades pedagógicas que ultrapassem a forma mecânica de ensino deve ser o alvo do trabalho docente, como também deve ser alvo desse trabalho o ensino que ultrapasse a crença na forma espontaneísta de aprender.

Palavras-chave: Linguagem escrita. Alfabetização. Mediação docente.

 

Biografia do Autor

Maria Terezinha Bellanda Galuch, Educação da Universidade Estadual de Maringá

Professora do Departamento de Teoria e Prática e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá.

Tânia dos Santos Alvarez da Silva, Universidade Estadual de Maringá

Professora do Departamento de Teoria e Prática e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá.

Juliana Garcia de Mendonça Hanke, Universidade Estadual de Maringá

Acadêmica do curso de Letras da Universidade Estadual de Maringá.

Referências

GALUCH, M. T. B; SFORNI, M. S. de F. Aprendizagem conceitual e apropriação da linguagem escrita: contribuições da teoria histórico-cultural. Estudos em Avaliação Educacional, local, v. 20, n. 42, p. 111-124, 2009.

LURIA, A. R; YUDOVICH, F. I. Linguagem e desenvolvimento intelectual na criança. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.

MORTATTI, M. R. L. Educação e letramento. São Paulo: UNESP, 2004. (Coleção Paradidáticos; Série Educação).

______. Cartilha de alfabetização e cultura escolar: um pacto secular. Caderno Cedes, local, ano XX, n. 52, p. 41-54, 2000.

OLIVEIRA, M. K. Vygotsky, aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. 4. ed. São Paulo: Scipione, 2000.

SILVA, T. S. A. da. A aquisição da escrita pela criança surda desde a educação infantil. 2008. 213f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2008.

SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Revista Brasileira de Educação, local, n. 25, p. 6-17, jan./abr. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n25/n25a01.pdf>. Acesso em: 01 maio 2015.

TALIZINA, N. La interrelación entre la actividad práctica y teórica. In: _____. La formación de la actividad cognoscitiva de los escolares. Havana: Ministerio de Educación Superior, 1987. p. 05-10.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

ZORZI, J. L. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clínicas e educacionais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

Downloads

Publicado

2015-06-25

Como Citar

Galuch, M. T. B., Silva, T. dos S. A. da, & Hanke, J. G. de M. (2015). Aprendizagem da linguagem escrita: reflexões sobre a mediação docente. Série-Estudos - Periódico Do Programa De Pós-Graduação Em Educação Da UCDB, (39), p. 89–102. Recuperado de https://serie-estudos.ucdb.br/serie-estudos/article/view/836

Edição

Seção

Artigos