Educación superior en Brasil y modalidades de colaboración intercultural – espacio estratégico de construcción de la autodeterminación de los pueblos indígenas
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v24i50.1157Palavras-chave:
Pueblos indígenas, Interculturalidad, Conocimientos Tradicionales, Colonialidade, autodeterminación,Resumo
El presente texto tiene por objetivo presentar una reflexión teórica, a partir de la convivencia con estudiantes indígenas en las licenciaturas específicas y cursos regulares, en las universidades del estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Desde hace tiempo, estos pueblos originarios aceden a la educación superior, pero, en los últimos años, esa presencia es cada vez más significativa. Tenemos, así, una expresiva cantidad de indígenas estudiando grado y posgrado, inseridos en un contexto que provoca inúmeras reflexiones, siendo una de ellas el lugar de los llamados conocimientos tradicionales y las prácticas de colaboración intercultural. Esta relación entre los llamados conocimientos científicos (occidentales, eurocéntricos), y los conocimientos tradicionales serán objetos de estudio teniendo como base el concepto de interculturalidad y de las discusiones de los autores conocidos como poscoloniales. Veremos que las estrategias y modalidades de colaboración intercultural, tienen como meta la construcción de la autonomía y autodeterminación de estos pueblos tradicionales. Todo esto, se presenta como una de las salidas a la superación del que llamamos aquí de universidad monocultural.
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