La educación penitenciaria en una cárcel federal: los desafíos de los docentes frente a esta realidad
DOI:
https://doi.org/10.20435/serieestudos.v28i63.1798Palabras clave:
Privados de libertad, Resocialización, Formación de profesoresResumen
Este artículo es un extracto de una investigación doctoral y tiene como objetivo presentar algunas políticas educativas para los privados de libertad y discutir los desafíos de los profesores para educar en el contexto del sistema penitenciario. Comenzamos problematizando la experiencia de estar entre rejas y paredes en prisión, centrándonos en los privados de libertad. Presentaremos algunas políticas relacionadas con la educación en las prisiones brasileñas y la escuela como espacio de resocialización. Por último, abordamos los desafíos que enfrentan los profesores en la contemporaneidad y en el sistema penitenciario, considerando que comprender y valorar las diferencias requiere resignificaciones de conocimientos, experiencias, vivencias, conceptos y prácticas para aprender y enseñar en contextos de planes de estudios abiertos, vibrantes, complejos y diversos que emergen en la educación de jóvenes y adultos (EJA) y con los privados de libertad. Los profesores enfrentan muchos desafíos en este trabajo educativo, como reflexionar constantemente sobre su práctica, valorar aspectos de inclusión, de autonomía, y formarse y formar a otros en espacios de intercambio y diálogo. Es esencial considerar que los privados de libertad también son representantes y miembros de la sociedad en la que todos estamos insertos.
Citas
BRASIL. Ministério da Educação [MEC]. Planos Subnacionais de Educação. Pne.mec.gov [online], Brasília, DF, 2019. Disponível em: https://pne.mec.gov.br/. Acesso em: 13 abr. 2023.
BRASIL. Lei n. 13.163, de 9 de setembro de 2015. Modifica a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal, para instituir o ensino médio nas penitenciárias Brasília, DF: Presidência da República; Casa Civil; Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2015.
BRASIL. Resolução n. 9, de 09 de novembro de 2011. Diretrizes Básicas para Arquitetura Penal, conforme constam dos Anexos de I a IX* desta Resolução, revogado o disposto na Resolução CNPCP Nº 3, de 23 de setembro de 2005. Brasília, DF: Ministério da Justiça e Segurança Pública, 2011a. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt-br/composicao/cnpcp/resolucoes/2011/resolucao-no-9-de-09-de-novembro-de-2011.pdf/view. Acesso em: 13 nov. 2022.
BRASIL. Lei n. 12.433, de 29 de junho de 2011. Altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), para dispor sobre a remição de parte do tempo de execução da pena por estudo ou por trabalho. Brasília, DF: Presidência da República; Casa Civil; Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2011b.
BRASIL. Decreto n. 7.626, de 24 de novembro de 2011. Institui o Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional. Brasília, DF: Presidência da República; Casa Civil; Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2011c. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7626.htm. Acesso em: 13 nov. 2022.
BRASIL. Resolução n. 9, de 9 de novembro de 2011. Editar as Diretrizes Básicas para Arquitetura Penal, conforme constam dos Anexos de I a IX* desta Resolução, revogado o disposto na Resolução CNPCP Nº 3, de 23 de setembro de 2005. Brasília, DF: Secretaria Nacional de Políticas Penais, 2011d. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt-br/composicao/cnpcp/resolucoes/2011/resolucao-no-9-de-09-de-novembro-de-2011.pdf/view. Acesso em: 24 abr. 2023.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação [CNE]. Resolução CNE/CEB n. 2, de 19 de maio de 2010. Dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais. Brasília, DF: CNE, 2010a. Disponível em: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_RES_CNECEBN22010.pdf?query=BRASIL. Acesso em: 13 nov. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação [MEC]. CONAE 2010: construindo o sistema articulado de Educação - Plano Nacional de Educação. Diretrizes e estratégias de ação. Brasília, DF: MEC, 2010b. Disponível em: http://pne.mec.gov.br/images/pdf/CONAE2010_doc_final.pdf. Acesso em: 13 nov. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação [MEC]. Documento final. Brasília, DF: MEC, 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/arquivos/conferencia/documentos/docfinal.pdf. Acesso em: 13 nov. 2022.
BRASIL. Resolução n. 3, de 11 de março de 2009. Dispõe sobre as Diretrizes Nacionais para a Oferta de Educação nos estabelecimentos penais. Brasília, DF: Secretaria Nacional de Políticas Penais, 2009. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt-br/composicao/cnpcp/resolucoes/2009/resolucao-no-3-de-11-de-marco-de-2009.pdf/view. Acesso em: 13 nov. 2022.
BRASIL. Conselho Nacional de Educação [CNE]. Resolução CNE/CEB n. 1, de 5 de julho de 2000. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação e Jovens e Adultos. Brasília, DF: CNE, 2000.
BRASIL, Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF: Presidência da República; Casa Civil; Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 2 jul. 2019.
BRASIL. Lei n. 7210, de 11 de junho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Brasília, DF: Presidência da República; Casa Civil; Subchefia para Assuntos Jurídicos, 1984.
BUENO, José Geraldo Silveira. Apresentação. In: ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano. (Org.). Educação escolar entre as grades. São Carlos: UFSCar, 2007. p. 7-9.
CARNELUTTI, Francesco; MILLAN, Carlos Eduardo Trevelin. As misérias do processo penal. São Paulo: Editora Pillares, 1995.
CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO [CNMP]. Sistema Prisional em Números. CNMP [online], Brasília, DF, 2023. Disponível em: https://www.cnmp.mp.br/portal/relatoriosbi/sistema-prisional-em-numeros. Acesso em: 23 abr. 2023.
DUARTE, Alisson José Olivera. Celas de aula. O exercício da professoralidade nos presídios. In: ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, 7., 2013, Uberaba. Anais [...]. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2013.
FAGUNDES, Andrea Vassallo; CAMPOS, Luciana Maria Lunardi. Formação continuada de professores na perspectiva crítica: contribuições à prática docente. Instrumento, Juiz de Fora, v. 13, n. 2, p. 63-72, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Teoria e práxis e o antagonismo entre a formação politécnica e as relações sociais capitalistas. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 7, suppl. 1, p. 67-82, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tes/v7s1/04.pdf. Acesso em: 5 jan. 2022.
GRECO, Rogério. Sistema prisional: colapso atual e soluções alternativas. 4. ed. Niterói: Impetus, 2017.
JULIÃO, Elionaldo Fernandes. Escola na ou da prisão. Cadernos CEDES, Campinas, v. 36, n. 98, p. 25-42, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/tQrmp78mcFp47TrN4qhhtHm/?lang=pt&format=pdf. Acesso em: 23 nov. 2022.
LOURENÇO, Arlindo da Silva; ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano. O espaço da prisão e suas práticas educativas: enfoques e perspectivas contemporâneas. São Carlos: EdUFSCar, 2011.
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias: junho 2017. Dados.MJ [online], Brasília, 2017. Disponível em: https://www.gov.br/depen/pt-br/servicos/sisdepen/mais-informacoes/relatorios-infopen/relatorios-sinteticos/infopen-jun-2017.pdf. Acesso em: 15 out. 2022.
NÓVOA, António. Firmar a posição como professor. Afirmar a profissão docente. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 47, n. 166, p. 1106-133, out./dez. 2017.
NÓVOA, Antônio. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, Antônio (Org.). Os professores e a sua formação. 2. ed. Lisboa: Dom Quixote, 1995. p. 15-33.
ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano. Educação escolar para jovens e adultos em situação de privação de liberdade. Cadernos CEDES, São Paulo, v. 35, n. 96, p. 239-55, 2015.
ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano. Escola da prisão: espaço de construção da identidade do homem aprisionado? In: ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano (Org.). Educação escolar entre as grades. São Carlos: EdUFSCar, 2007.
ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano; JULIAO, Elionaldo Fernandes. A educação na prisão como política pública: entre desafios e tarefas. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 38, n. 1, 2013.
ONOFRE, Elenice Maria Cammarosano; MENOTT, Camila Cardoso. Formação de professores e educação na prisão: construindo saberes, cartografando perspectivas. Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação Docente, Belo Horizonte, v. 9, n. 15, p. 149-62, ago./dez. 2016.
PISCHETOLA, Magda. Inclusão digital e educação: a nova cultura da sala de aula. Petrópolis; Rio de Janeiro: Vozes; PUC-Rio, 2016.
SCHÖN, Donald. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.
SILVA, Nathalia Meireles da. A educação como processo de ressocialização da pessoa privada de liberdade. 2021. 30 p. Monografia (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Federal da Paraíba (UFPB), João Pessoa, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/20587. Acesso em: 18 jan. 2023.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documento de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
TARDIF, Maurice. A profissionalização do ensino passados trinta anos: dois passos para a frente, três para trás. Educação & Sociedade, Campinas, v. 34, n. 123, p. 551-71, 2013.
WALDOW, Vera Regina. Momento de cuidar: momento de reflexão na ação. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 62, n. 1, p. 140-145, fev. 2009.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 JAKES CHARLES ANDRADE DE FIGUEIREDO, Maria Cristina Lima Paniago
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A revista Série-Estudos permite a reprodução total em outro órgão de publicação mediante a autorização por escrito do editor, desde que seja feita citação da fonte (Série-Estudos) e remetido um exemplar da reprodução. A reprodução parcial, superior a 500 palavras, tabelas e figuras deverá ter permissão formal de seus autores.
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.