A imitação no processo de aprendizagem: reflexões a partir da história da educação e do ensino de arte
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v0i17.499Resumo
O presente texto tem como objetivo destacar, na história da educação e do ensino de arte, a imitação no processo de aprendizagem, de forma a explicitar conceitos sobre a imitação e verificar a sua presença ao longo de uma trajetória histórica. A metodologia tem como base estudos de caráter documental, extraindo fragmentos que demonstram ou fazem referência ao assunto, partimos de uma bibliografia básica e outra complementar. Neste processo percorremos as contradições e o contexto histórico-social de cada período estudado. Os estudos evidenciaram a presença constante da imitação no processo de aprendizagem, não necessariamente ligada ao ensino de arte, mas decorrente da história da educação no que se refere ao ensino de gramática ou ao ensino de forma geral. Desse modo podemos perceber que a imitação tem diferentes conceitos que permeiam o aspecto metodológico da educação, podendo ser conceituada dentro de aspectos mecanicistas, quando associada à passividade e à memorização; de aspectos espontaneísticos como vontade natural da criança; como ação produtiva que leva ao aprendizado, de acordo com os pressupostos da teoria sócio-histórica. Concluímos que a imitação está presente em pelo menos dois níveis, um que se refere ao processo de aquisição do conhecimento intrapsíquico e outro referente à relação entre indivíduo e sociedade.
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