Olhar ecológico sobre a mediação no processo de inclusão na educação infantil
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v26i56.1274Palavras-chave:
educação ambiental, intervenção precoce, transtorno do espectro autista, formação de professoresResumo
O presente estudo constitui-se parte da dissertação de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental (PPGEA) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Tem o objetivo de conhecer e compreender os processos de intervenções em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) inseridas na Educação Infantil em territórios ecológicos distintos, identificando as percepções sobre a formação dos educadores e as políticas educacionais direcionadas para esse público. O trabalho teve como proposta utilizar a metodologia da Inserção Ecológica nos contextos escolares que atendem crianças com TEA, com idades de 0 a 5 anos, de forma qualitativa, em contextos sociais diferentes. Os resultados apontam para diferenças e proximidades no trabalho pedagógico realizado pelas professoras no Brasil e em Portugal. Diante disso, é importante que tenhamos o conhecimento da necessidade de intervenção e educação especializadas, para minimizar os sintomas que prejudicam esse trabalho pedagógico e oportunizar uma melhor qualidade de vida para os indivíduos com TEA.
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