A escola pública como máquina de guerra
DOI:
https://doi.org/10.20435/serie-estudos.v24i50.1196Palavras-chave:
Escola pública, dispositivo pedagógico, equipamento coletivo, máquina de guerra, pedagogia freireana.Resumo
Objetiva este artigo discutir a escola como dispositivo pedagógico no capitalismo contemporâneo. Discute como, na sociedade contemporânea, os corpos encontram-se atravessados por gigantescos processos de dessubjetivação, que visam à reprodução da máquina de governo das pessoas, das populações, das instituições – dentre, essas, as escolas públicas desconectadas da vida política, atuando como equipamento coletivo em relações regidas por automatismos, sem resistência ao instituído. Debate como Rousseau e Kant, por caminhos diferentes, deram suporte às duas grandes vertentes do pensamento pedagógico moderno e seus reflexos na configuração da atual escola pública. Defende a possibilidade de a escola pública atuar como máquina de guerra, movimentando nosso pensamento e nossas ações para outros modos de estar escola e coletivo. Apresenta como possibilidade o caso brasileiro da escola pública como máquina de guerra: a escola pública aprendente de Paulo Freire.
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